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Imprensa do Irã acusa Israel e EUA de matarem cientista nuclear
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A imprensa oficial iraniana acusou o governo israelense pelos ataques com duas bombas em Teerã, que mataram um cientista nuclear iraniano e deixaram mais três feridos, nesta segunda-feira.
Segundo a rádio estatal, as bombas foram colocadas nos carros de dois professores ligados à área nuclear. Os terroristas, que escaparam, teriam atacado os alvos com motocicletas e colocado os explosivos enquanto os veículos estavam em movimento, disse a TV estatal iraniana.
O cientista Majid Shariari, professor de Física na Universidade Shahid Beheshti e membro da sociedade nuclear do Irã, morreu e sua esposa ficou ferida quando estavam em seu automóvel ao nordeste de Teerã.
O professor Fereydoun Abbassi, físico especialista em raios laser, e sua esposa ficaram feridos em um atentado similar diante da Universidade Shahid Beheshti.
"Em uma ação terrorista criminosa, agentes do regime sionista atacaram dois eminentes professores quando eles seguiam para o trabalho", acusa o site da televisão estatal iraniana.
"Majid Shahriyari foi martirizado e sua mulher ficou ferida... Fereydoun Abbasi e sua mulher ficaram feridos", disse a emissora.
Nenhum grupo assumiu a autoria das explosões, mas oficiais do Irã e a mídia responsabilizaram Israel, que Teerã chama de " Regime Sionista", e os Estados Unidos por matarem o cientista Majid Shariari.
De acordo com o site conservador Mashreghnews, Abasi é um dos "poucos especialistas iranianas em separação de isótopos".
Nos últimos anos, vários cientistas iranianos morreram em atentados ou desapareceram misteriosamente.
No último ataque, em 12 de janeiro, morreu Masud Ali Mohamadi, físico de renome que era professor na Universidade de Teerã e também trabalhava para a Guarda Revolucionária (Pasdaran), a tropa de elite das Forças Armadas iranianas.
Mohamadi morreu na explosão de uma moto-bomba quando saía de sua residência.
O atentado foi atribuído aos serviços secretos israelenses pelo governo iraniano.
Há alguns anos, o programa nuclear iraniano é uma fonte de tensão entre Teerã e os países ocidentais, que acusam o regime islâmico de ter como objetivo produzir armas atômicas.
O Conselho de Segurança da ONU condenou em várias oportunidades o Irã e aprovou sanções econômicas contra o país.
Israel e Estados Unidos não descartam uma operação militar para conter o programa nuclear iraniano se este objetivo não for alcançado por meio da diplomacia e das sanções
O Irã diz que seu programa nuclear é puramente pacífico, voltado para a produção de energia nuclear, mas a suspeita de que esteja procurando fabricar armas atômicas levou as Nações Unidas, a União Europeia e os Estados Unidos a imporem várias rodadas de sanções contra o país.
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