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Partido governista marfinense diz que rebeldes fraudaram eleição
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TIM COCKS E DAVID LEWIS
DA REUTERS, EM ABIDJAN
O partido do presidente Laurent Gbagbo acusou nesta quarta-feira os rebeldes do norte da Costa do Marfim de tentarem fraudar o segundo turno da eleição presidencial de modo a favorecer a oposição. O partido rejeitou os resultados da eleição, que ainda não foram divulgados.
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Enquanto aumentavam as pressões internacionais sobre a Costa do Marfim para a divulgação dos resultados da contestada eleição presidencial antes do prazo final da quarta-feira, o campo do presidente se queixava de intimidação liderada por rebeldes e dizia que iria contestar a eleição, que, segundo o partido de seu rival, Alassane Ouattara, teria dado vitória clara a ele.
Aliados de Ouattara, que é do norte do país e nega ter qualquer relação com a rebelião de 2002-2003 que dividiu a nação, dizem que Gbagbo está impedindo a divulgação dos resultados porque sabe que perdeu a eleição.
"Não perdemos," afirmou a jornalistas Pascal Affi N'Guessan, chefe de campanha de Gbagbo. "Pedimos o cancelamento dos resultados em várias regiões do norte do país onde claramente não houve votação, mas, pelo contrário, uma farsa visando organizar uma fraude eleitoral em benefício de Alassane Ouattara."
N'Guessan disse que nenhuma eleição será justa enquanto rebeldes favoráveis a Ouattara comandarem metade do país.
As tensões em torno da eleição que visava estabilizar a Costa do Marfim, maior produtor mundial de cacau, ganharam tom de farsa numa coletiva de imprensa na noite de terça-feira, quando membros pró-Gbagbo da comissão eleitoral rasgaram os resultados ao mesmo tempo em que o porta-voz da comissão tentava lê-los em voz alta.
N'Guessan acusou a comissão de tentar publicar os resultados antes que se chegasse a um consenso em falaram em intimidação de rebeldes armados com lança-foguetes.
Não está claro o que pode acontecer se o grupo do presidente não conseguir convencer a comissão eleitoral a anular os votos do norte do país ou se nenhum resultado for divulgado até o prazo final, na noite de quarta, mas qualquer decisão final terá que contar com a aprovação do conselho constitucional.
O presidente do conselho é aliado de Gbagbo e membro do partido do presidente.
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