Assessor de ministro alemão renuncia por revelar aos EUA dados vazados por WikiLeaks

Um assessor do ministro de Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, se demitiu depois que a imprensa revelou que foi ele quem contou aos Estados Unidos informações sobre a formação do governo da Alemanha e que constavam nos documentos secretos diplomáticos americanos vazados pelo site WikiLeaks.

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O Partido Democratas Livres disse que Helmut Metzner, 42, era gestor do escritório de Westerwelle na sede do partido. Ele se demitiu depois de admitir que vazou detalhes das negociações que levaram à formação da coalizão de centro-direita da chanceler Angela Merkel.

O porta-voz do FDP, Wulf Oehme, defendeu Metzner e disse que o assessor só passou informações acessíveis ao público para a embaixada dos EUA, ressaltando que não tinha entregue nenhum material confidencial.

"Não havia nada em seu comportamento que ofereça motivos para uma ação legal", disse Oehme.

As informações passadas por Metzner foram utilizadas por diplomatas dos EUA em comentários pouco elogiosos sobre Westerwelle. Os telegramas divulgados pelo site classificam Westerwelle como arrogante, vaidoso e crítico aos EUA.

Durante as negociações para a formação da coalizão, Metzner era responsável pela estratégia e as campanhas do partido, que incluiu cultivar relações internacionais.

Westerwelle disse não acredita que haja um vazamento de informações.