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06/12/2010 - 01h01

Austrália disse que EUA deveriam estar prontos para atacar a China

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DA EFE, EM SYDNEY

O ex-líder australiano Kevin Rudd advertiu os Estados Unidos que deveriam estar prontos para empregar a força contra a China se algum dia "tudo saísse mal", segundo um telegrama diplomático secreto vazado pelo portal WikiLeaks.

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Rudd também disse à secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que os líderes chineses eram "paranóicos" sobre Taiwan e o Tibete e que seu objetivo de estabelecer uma nova comunidade Ásia-Pacífico era conter o avanço de Pequim, acrescenta o relatório divulgado nesta segunda-feira pelo jornal "Sydney Morning Herald".

O telegrama do WikiLeaks detalha a conversa durante um almoço entre ambos em março de 2009 em Washington.

Rudd, que fala mandarim e afirmou ser um "realista brutal" com Pequim, apostou perante a chefe da diplomacia americana em levar a cabo uma política que "integre efetivamente a China na comunidade internacional e lhe permita demonstrar uma maior responsabilidade, e ao mesmo tempo (que os EUA) se preparem para o uso da força se tudo sair mal".

O então primeiro-ministro também antecipou que provavelmente o novo presidente da China a partir de 2012 será Xi Ping, graças aos contatos militares de sua família.

Rudd também assinalou que os líderes chineses se comportam de forma "irracional e profundamente emocional" em relação a Taiwan e que a dureza da repressão no Tibete é uma mensagem clara para outras minorias étnicas.

O telegrama secreto do Wikileaks acrescenta que, por sua vez, Hillary indicou que os EUA desejam que a China "eleve seu nível de vida e avanço para a democracia a um ritmo que possam tolerar seus líderes".

Washington também deseja que Pequim tome uma maior responsabilidade na esfera econômica mundial, construa uma maior estrutura de proteção social para sua população, e melhore o marco regulador para suas exportações.

No entanto, Hillary admitiu que a China cada vez mais tem uma maior influência econômica: "Como você pode ser duro com seu banqueiro?", se perguntou a secretária de Estado.

 

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