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EUA temiam que mísseis russos vendidos à Venezuela chegassem às Farc, revela WikiLeaks
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DA FRANCE PRESSE, EM CARACAS
Os EUA expressaram à Rússia sua preocupação com a venda para a Venezuela de cerca de cem mísseis antiaéreos de manejo individual, temendo que eles caíssem nas mãos de membros da guerrilha colombiana Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), segundo telegramas diplomáticos americanos obtidos pelo WikiLeaks.
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A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, ordenou a suas embaixadas em Moscou e Caracas que obtivessem informações sobre a negociação de armamentos entre Rússia e Venezuela, segundo um telegrama confidencial emitido pelo Departamento de Estado em fevereiro de 2009 e publicado pelo jornal espanhol "El País" nesta quarta-feira.
Washington se mostrou especialmente preocupado porque os "vínculos da Venezuela com as Farc representam um sério risco de proliferação e desvio" desses armamentos.
Para os EUA, a "base de sua preocupação" vinha de informações extraídas de computadores do falecido chefe das Farc, Raúl Reyes, e obtidas pela Colômbia, sobre supostas "discussões específicas entre o governo venezuelano e as Farc sobre o fornecimento dos mísseis antiaéreos".
Além disso, Hillary assegurava que "não há indícios de que a Venezuela esteja preparada para implementar práticas de segurança adequadas e mecanismos de armazenamento consistentes com os padrões internacionais", para guardar o armamento.
Funcionários americanos de Defesa retomaram suas preocupações durante uma reunião em julho deste ano, com seus colegas russos, na qual foram informados da venda de Moscou a Caracas de cem mísseis antiaéreos portáteis modelo Igla-S, segundo outro telegrama do Departamento de Estado, datado de agosto.
Mas a Rússia assegurou aos EUA que as "transferências da Venezuela às Farc não podiam acontecer", segundo um documento revelado pelo WikiLeaks.
O presidente Hugo Chávez confirmou em setembro de 2009 a compra da Rússia de 92 tanques T-72 e de mísseis antiaéreos, cujo número não foi divulgado. A aquisição foi feita por meio de financiamento de US$ 2,2 bilhões de Moscou a Caracas.
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