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13/12/2010 - 19h12

Petição on-line a favor do WikiLeaks reúne 600 mil assinaturas

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DA FRANCE PRESSE, EM LONDRES

Uma petição on-line com um apelo pelo fim da "campanha de intimidação" contra o WikiLeaks atingiu cerca de 600 mil assinaturas nesta segunda-feira, véspera do comparecimento do fundador do site, Julian Assange, a um tribunal em Londres.

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A solicitação é dirigida "aos Estados Unidos e a outros governos e sociedades envolvidas na repressão ao WikiLeaks".

O apelo está sendo divulgado no site americano Avaaz.org, especializado em petições on-line e nas campanhas de lobby.

"Nós os exortamos a respeitar os princípios democráticos e as leis sobre a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa. Se WikiLeaks e os jornalistas com os quais o site trabalha infringirem uma lei qualquer, deverão ser processados judicialmente. Não deverão ser sujeitos à campanha de intimidação extrajudicial", acrescenta o texto da petição.

Na tarde desta segunda-feira, o texto reuniu um pouco mais de 590 mil assinaturas, segundo o site Avaaz.

Julian Assange, fundador do WikiLeaks, preso desde 7 de dezembro em Londres por acusação de crimes sexuais na Suécia, comparecerá pessoalmente nesta terça-feira perante um tribunal de Londres.

A corte deverá se pronunciar sobre uma eventual libertação de Assange, enquanto aguarda uma decisão sobre sua extradição para a Suécia.

Julian Assange, 39 anos, será defendido por uma equipe de advogados famosos, em particular por Geoffrey Robertson, conhecido por sua atuação nos tribunais em prol dos direitos humanos e que defendeu, principalmente, Salman Rushdie, o escritor alvo de uma 'fatwa' --um decreto religioso das autoridades iranianas, por blasfêmia.

Partidários do australiano, assim como militantes dos direitos humanos, fizeram apelo à manifestação de apoio, no momento da audiência.

Nesta segunda-feira, algumas pessoas participaram de um protesto diante da embaixada da Suécia em Londres, em resposta ao apelo do grupo "Justice for Assange Campaign". Usavam máscaras com a imagem de Julian Assange, amordaçados com uma bandeira americana.

 

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