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23/12/2010 - 11h31

Itália condena ataque a bomba que feriu um na Embaixada da Suíça em Roma

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, condenou nesta quinta-feira o atentado a bomba que feriu gravemente um funcionário da Embaixada da Suíça em Roma.

A explosão ocorreu quando o funcionário responsável pelo correio abriu o pacote-bomba. Ele teve queimaduras graves nas mãos e pode ter que amputar alguns dedos, segundo o jornal italiano "Corriere della Sera", mas não corre risco de morte.

"Nós expressamos nossa total solidariedade ao embaixador da Suíça e a toda a equipe da representação diplomática, que foi alvo de um ato deplorável de violência que merece nossa mais forte condenação", disse Frattini em comunicado.

O funcionário, identificado como um suíço de 53 anos, foi levado ao hospital Umberto 1º.

A polícia e os bombeiros foram mandados imediatamente à embaixada, localizada ao norte de Roma, perto do parque Villa Ada. A segurança do Consulado da Suíça, em Milão, foi reforçada e o acesso foi fechado.

Especialistas em explosivos conduziram uma busca pelo prédio, que fica em uma região repleta de embaixadas. O local, contudo, não foi evacuado depois do incidente, que ocorreu em torno das 12h (9h em Brasília).

"O embaixador ainda está no local, a embaixada não foi evacuada", disse Maurizio Mezzavilla, porta-voz da polícia.

AUTORIA

Até o momento, ninguém reivindicou a autoria do ataque.

Fontes ligadas á investigação afirmaram à agência de notícias France Presse que este poderia ser o ato de "setores anarquistas próximos a movimentos ecológico-terroristas".

A polícia não descarta também uma possível participação do movimento anarquista Insurrecional, que tem vários integrantes detidos na Suíça.

Na terça-feira (21), um pacote suspeito foi encontrado em um vagão do metrô de Roma, com fios e um pó. O equipamento era falso, já que não tinha detonador. O pó era inofensivo.

Em novembro, vários pacotes-bomba foram interceptados pela polícia na Grécia, endereçados a líderes estrangeiros. A Bulgária chegou a decretar "código vermelho", alerta máximo de controle e segurança em todas as agências de correio, após detectar um suposto pacote-bomba destinado ao embaixador de Israel no país.

 

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