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25/12/2010 - 11h07

Papa pede solidariedade efetiva ao Haiti e a desabrigados da América Latina

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O papa Bento 16 pediu neste sábado aos governantes que prestem solidariedade efetiva aos desabrigados do terremoto e às vítimas da epidemia de cólera no Haiti e que também não se esqueçam dos que perderam os lares na Colômbia, Venezuela, Guatemala e Costa Rica por recentes calamidades naturais.

Diante de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro do Vaticano, o pontífice pronunciou a tradicional Mensagem de Natal, na qual também fez votos para que se impulsione o diálogo entre Nicarágua e Costa Rica --que atualmente travam uma crise diplomática- e pediu novamente paz para o Oriente Médio.

"Que a luz do Natal resplandeça novamente naquela Terra onde Jesus nasceu e inspire israelenses e palestinos a buscarem uma convivência justa e pacífica. Que o anúncio da chegada de Jesus alivie a dor e conforte as comunidades cristãs no Iraque e em todo o Oriente Médio, dando-lhes coragem e esperança para o futuro", disse o papa.

Alessandro Bianchi/Reuters
Papa Bento 16 cumprimenta fiéis que ouviram seu discurso de Natal; ele pediu maior solidariedade às vítimas de catástrofes
Papa Bento 16 cumprimenta fiéis que ouviram seu discurso de Natal; ele pediu maior solidariedade às vítimas de catástrofes

Bento 16 pediu aos líderes mundiais uma solidariedade efetiva para com essas comunidades afetadas.

"Que se faça isto também em favor dos que ainda sofrem pelas consequências do terremoto devastador e da recente epidemia de cólera no Haiti. E que também não se esqueça dos que na Colômbia e na Venezuela, como também na Guatemala e Costa Rica, foram afetados por recentes calamidades naturais", ressaltou.

O papa também pediu paz duradoura para Somália, Darfur (conflituosa área do Sudão) e Costa do Marfim, exigiu o respeito dos direitos humanos no Afeganistão e Paquistão e expressou o desejo de reconciliação na península coreana.

Ele ainda denunciou a falta de liberdade religiosa na China e encorajou os cristãos chineses a "reforçar" o espírito de fé, paciência e fortaleza e a perseverar em sua fidelidade à Igreja Católica Apostólica Romana.

Nas últimas semanas, a tensão foi grande entre China e Vaticano, após a decisão de Pequim de desafiar a autoridade do papa em nomear bispos e a proibição de bispos leais a Roma de ir a uma cerimônia da Igreja apoiada pelo Estado.

 

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