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Estudo liga defeitos em bebês a ataques americanos no Iraque, informa "Guardian"
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DE SÃO PAULO
Atualizado às 22h56.
O aumento dramático de defeitos em recém-nascidos na cidade de Fallujah pode estar relacionado a armamentos usados em ataques americanos no Iraque há seis anos, segundo pesquisa divulgada pelo jornal britânico "Guardian".
O estudo será publicado na próxima semana no International Journal of Environmental Research and Public Health.
Cidade sunita localizada a cerca de 50 quilômetros a oeste de Bagdá, Fallujah foi palco de uma das ofensivas mais sangrentas da guerra do Iraque. Na ocasião, o uso de fósforo branco nas munições do Exército americano foi amplamente condenado.
Médicos e pais iraquianos acreditam que as armas usadas pelo Exército americano durante as lutas contra os insurgentes em 2004 são a causa do problema, e já haviam denunciado o aumento de defeitos em crianças.
As taxas de má formação estão quase 11 vezes maiores do que o normal, segundo os autores da pesquisa, e atingiram níveis sem precedentes na primeira metade deste ano, período que ainda não tinha sido analisado em pesquisas anteriores, informa o "Guardian".
Estudos anteriores já revelaram uma queda de 15% no nascimento de meninos desde a invasão do Iraque, liderada pelos EUA, em 2003.
O pesquisador Mozhgan Savabieasfahani explicou ao jornal que há suspeita de que a população esteja exposta a um agente no ambiente, embora ainda não saibam que agente é esse. Suspeitam se tratar de metais.
"Metais ajudam a regular a estabilidade do genoma", explicou ele, citado pelo "Guardian".
FÓSFORO BRANCO
Os militares americanos usaram fósforo branco na batalha de Fallujah, no Iraque, em novembro de 2004.
Embora o uso do fósforo branco seja permitido durante batalhas em áreas não habitadas para criar nuvens de fumaça ou marcar alvos, seu uso é proibido em áreas povoadas ou em ataques diretos a pessoas por causar graves danos à saúde.
Muitas organizações consideram o uso do fósforo branco completamente vetado pela Convenção de Armas Químicas, que proíbe o uso de substâncias químicas tóxicas que possam causar morte ou incapacitação de pessoas e animais. As organizações criticam seu uso como crime de guerra.
Com agências de notícias
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