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12/01/2011 - 08h31

Vice dos EUA chega ao Paquistão para debater combate ao terrorismo

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O vice-presidente americano, Joe Biden, chegou nesta quarta-feira ao Paquistão, aliado-chave do país em sua guerra contra o terrorismo na região.

Biden chegou a Islamabad procedente do Afeganistão, onde realizou uma visita surpresa de dois dias.

No Paquistão, o vice americano conversará com o presidente Asif Ali Zardari, o primeiro-ministro Yusuf Raza Gilani e altos oficiais do Exército paquistanês sobre como o país asiático intensificar o combate aos insurgentes do grupo islâmico Taleban e a rede terrorista Al Qaeda --que encontram nas zonas tribais paquistanesas um refúgio da ofensiva militar no Afeganistão.

Aamir Qureshi/AFP
Vice-presidente dos EUA, Joe Biden, cumprimenta o presidente paquistanês, Asif Ali Zardari
Vice-presidente dos EUA, Joe Biden, cumprimenta o presidente paquistanês, Asif Ali Zardari

Washington está comprometido em entregar US$ 7,5 bilhões em ajuda ao Paquistão nos próximos anos para melhorar a vida dos cidadãos paquistaneses e mostrar os líderes militares e civis um comprometimento de longo prazo. Em troca, os EUA pedem a Islamabad que intensifique seus esforços contra os grupos terroristas que usam a região de fronteira com o afeganistão para planejar e lançar ataques contra as tropas da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

O Paquistão já realizou operações militares em seis de suas sete regiões tribais e perdeu mais de 2.000 soldados, mas ainda não reassumiu o controle sobre o Waziristão do Norte --que continua porto seguro para os militantes.

Biden chegou ao Paquistão a partir de Cabul e foi direto para a Embaixada dos EUA em Islamabad, em um comboio fortemente vigiado. Ele então encontrou com o presidente Zardari, e deve falar ainda com o primeiro-ministro e o chefe do Exército.

Os EUA consideram o Paquistão um parceiro crucial a longo prazo para os interesses estratégicos no Afeganistão. Mas as opções de Washington são limitadas para lidar com o país e seus militantes. Envio de tropas terrestres no noroeste provocaria a indignação pública e poderia desestabilizar o país --que é uma potência nuclear.

 

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