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Saiba mais sobre a investigação do assassinato de Hariri
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DE SÃO PAULO
O líder do Hizbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, pediu que todos os libaneses boicotassem uma investigação internacional sobre o assassinato do estadista Rafik al-Hariri, que aconteceu em 2005.
A investigação, apoiada pela ONU (Organização das Nações Unidas), espera indiciar membros do grupo xiita de Nasrallah sobre o assassinato.
Diante das acusações, o Hizbollah renunciou em massa, como um protesto contra o tribunal apoiado pela ONU, criado para julgar os assassinos do pai do primeiro-ministro Saad Al Hariri, ex-primeiro-ministro Rafik Al Hariri.
ONU
Hariri foi assassinado, juntamente com outras 22 pessoas, em uma violenta explosão em 14 de fevereiro de 2005, causando uma comoção nacional. A morte desencadeou uma crise política e pressão internacional que culminou com a retirada das tropas sírias do Líbano após 29 anos de ocupação militar.
Seis meses depois do atentado contra Hariri, quatro generais do Líbano pró-Síria foram presos a pedido de Detlev Mehlis, investigador da ONU.
Em um relatório, Mehlis entregou ao Conselho de Segurança da ONU em outubro de 2005 conclusões preliminares implicando altos funcionários sírios e libaneses.
A Síria, que retirou as forças militares do Líbano após um protesto internacional sobre o assassinato de Hariri, negou qualquer participação. Os generais foram soltos no ano passado, depois que o tribunal afirmou que não haviam provas suficientes para indiciá-los.
Relatórios recentes do Ministério Público têm sido mais prudentes e diplomatas agora esperam que membros do Hizbollah, em vez de autoridades sírias, sejam indiciados. Saad al-Hariri, que acusou a Síria pela morte de seu pai, retirou a acusação em setembro.
LENTIDÃO
Mehlis foi substituído no início de 2006. Os progressos realizados desde então tem sido lentos e as investigações sofreram com pessoas-chaves pedindo demissão.
O Tribunal em Haia Especial para o Líbano, híbrido com juízes libaneses e internacionais, foi oficialmente criado para julgar autores do assassinato.
Apesar dos rivais políticos terem aprovado o estabelecimento do tribunal, os ministros xiitas e seus aliados discordaram da extensão do seu mandato e renunciaram ao governo em novembro de 2006, provocando um prolongado impasse político.
O Líbano forneceu 49% do financiamento do tribunal, mas o impasse político sobre a investigação está segurando a aprovação de financiamento para 2011.
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