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20/01/2011 - 12h31

Chanceleres do Qatar e da Turquia suspendem mediação no Líbano

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os chanceleres de Qatar e Turquia anunciaram nesta quinta-feira a suspensão dos esforços de mediação para desbloquear a situação no Líbano, após dois dias de intensos contatos com as partes envolvidas.

"Nossos esforços originaram uma proposta que leva em consideração as exigências políticas e legais para resolver a crise atual com base na iniciativa da Síria e da Arábia Saudita", afirma um comunicado do ministro turco Ahmet Davutoglu e do colega do Qatar Hamad ben Jasem ben Jabr al Thani.

Joseph Eid/AFP
Soldado das Forças Armadas do Líbano vigia a principal praça no centro de Beirute, a capital do Líbano
Soldado das Forças Armadas do Líbano vigia a principal praça no centro de Beirute, a capital do Líbano

"Mas levando em consideração certas reservas, os ministros decidiram suspender os esforços no Líbano no momento e abandonar Beirute para consultar seus dirigentes", completa o texto.

ARÁBIA SAUDITA DESISTIU

A Arábia Saudita abandonou os esforços de mediação no Líbano, qualificando a situação de "perigosa", disse a TV Al Arabiya na quarta-feira, citando declarações do chanceler Saud al Faisal.

O grupo xiita Hizbollah abandonou neste mês o governo de coalizão nacional, em protesto contra o possível indiciamento de integrantes dessa facção nas investigações internacionais a respeito do assassinato do ex-premiê Rafik al Hariri. Isso levou à queda do gabinete comandado por Saad al Hariri, que é filho do político assassinado e conta com apoio do Ocidente.

A saída dos dez ministros do Hizbollah e um aliado destruíram a coalizão e obrigaram o presidente Michel Suleiman a convocar nova eleição indireta a premiê no Parlamento.

Faisal afirmou que o rei Abdullah e o presidente sírio, Bashar al Assad, haviam mantido contatos para ajudar "a acabar com todo o problema libanês", mas que quando isso não aconteceu o rei disse que estaria saindo do processo.

"Se a situação alcançar uma total separação e uma divisão (regional), isso significa o fim do Líbano como Estado com esse modelo de coabitação pacífica entre religiões e etnias", acrescentou.

 

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