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Para imprensa chinesa, visita de presidente aos EUA foi um "grande sucesso"
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FABIANO MAISONNAVE
DE PEQUIM
Sob forte controle estatal, a imprensa chinesa classificou nesta sexta-feira de "grande sucesso" a visita aos EUA do dirigente máximo do país, Hu Jintao, e minimizou divergências com Washington sobre direitos humanos, política monetária e propriedade intelectual.
Em editorial, o jornal "Global Times" disse que a viagem de Hu "merece o aplauso do mundo" e "afastou quaisquer temores de que uma nova Guerra Fria poderia irromper entre a China e os EUA".
Segundo o jornal, controlado pelo Partido Comunista e um tradicional crítico dos EUA, os dois países "estão tentando moldar uma nova civilização política". A manchete de sexta-feira foi: "Visita de Hu, "um grande sucesso"".
As publicações chinesas destacaram também os detalhes do jantar oferecido a Hu na quarta-feira, como o cardápio e as apresentações musicais.
Susan Walsh-19.jan.11/Associated Press | ||
Barack Obama e Hu Jintao caminham pelo jardim sul da Casa Branca,em Washington, no primeiro dia da visita do chinês |
Em edição pouco comum, o diário "China Daily" usou toda a primeira dobra da capa para uma foto tirada na Casa Branca com Barack e Michelle Obama ao lado do líder chinês.
No campo econômico, ênfase para o pacote de exportação de US$ 45 bilhões dos EUA para a China e poucas referências a divergências em aberto, como a política cambial, protecionismo (áreas em que ambos países trocam acusações) e propriedade intelectual, esta uma preocupação americana.
Houve bastante espaço até para a decisão do governo chinês de estender por mais cinco anos a permanência de dois pandas emprestados ao zoológico de Washington.
A China costuma enviar pandas a países como sinal de bom relacionamento diplomático, a chamada "diplomacia panda". Em 1972, por exemplo, um casal foi enviado aos EUA após a histórica visita do então presidente Richard Nixon.
Destaque na mídia internacional, o tema dos direitos humanos foi apenas mencionado pelos jornais chineses.
A preocupação foi tanta que o sinal de TV da BBC na China foi cortado na quinta-feira no momento em que o próprio Hu aparecia falando sobre direitos humanos.
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