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Sobe para quatro número de mortos em confrontos no Egito
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um dos manifestantes feridos nesta terça-feira na cidade de Suez, no Egito, morreu nesta quarta-feira em decorrência dos ferimentos, aumentando para quatro o número de mortos nos confrontos entre a polícia e manifestantes que pedem a renúncia do presidente Hosni Mubarak, no poder há 30 anos.
Gharib Abdelaziz Abdellatif, 45, morreu depois de ter sido ferido no abdômen por uma bala de borracha.
Outros dois manifestantes morreram na terça-feira nesta mesma cidade, 100 km a leste da capital Cairo, atingidos por balas de borracha durante enfrentamentos com as forças de segurança. O agente policial identificado como Ahmed Abdelaziz ficou ferido na praça de Tahrir após ser atingido por uma pedra e morreu no hospital, informaram fontes locais.
Depois de uma madrugada de mais protestos, as forças de segurança egípcias parecem ter controlado os manifestantes na manhã desta quarta-feira. Dezenas de egípcios que protestavam no centro de Cairo foram dispersados, horas depois do Ministério do Interior dizer que não permitirá nenhuma outra manifestação.
"Nenhum ato de provocação, reunião de protesto, passeata ou manifestação será permitido", afirma o Ministério do Interior em um comunicado.
A agência de notícias Reuters, que cita uma fonte nas forças de segurança, disse que os manifestantes se reuniram do lado de fora de um complexo judiciário, mesmo local onde começaram os protestos da véspera. A segurança permanece rígida por toda Cairo.
Um protesto foi dispersado também em Mahalla el-Kubra, cidade industrial no Delta, quando os policiais afastaram seus participantes. Mahalla el-Kubra, também cenário dos protestos de terça-feira, foi o local dos distúrbios de 2008 pela alta dos preços e pela falta de pão subsidiado.
O Movimento 6 de Abril, que luta pela democracia, organizador das manifestações de terça-feira, chegou a convocar um segundo dia de protestos no centro de Cairo.
Em sua página no Facebook, o grupo pede aos egípcios que se reúnam na grande praça Tahrir. "Todos devem seguir para a praça Tahrir para tomá-la de novo", escreveu o grupo.
Na mesma nota, o movimento opositor garante que não desistirá de suas exigências "até que Mubarak e seu séquito saiam". "Vitória ou morte", finaliza o comunicado.
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