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07/02/2011 - 07h42

Reino Unido decide extradição do criador do WikiLeaks à Suécia

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O criador do site de vazamento de informações Wikileaks, Julian Assange, comparece nesta segunda-feira a um tribunal londrino que deve decidir sobre sua extradição à Suécia, onde enfrenta processo por delitos sexuais.

Ele foi acusado de agressão sexual por duas mulheres do país escandinavo com as quais manteve relações sexuais durante uma estadia em Estocolmo no mês de agosto do ano passado. As duas mulheres o acusam, entre outras coisas, de havê-las forçado a manter relações sexuais sem preservativo.

Assange, 39, está atualmente em liberdade assistida, após pagar fiança. Desde então, vive em Ellingham Hall, na mansão de um amigo, a 200 km a leste de Londres.

Ele afirma que as relações foram consensuais e acusa a Suécia de manter interesses políticos no processo, querendo desmerecer o trabalho do WikiLeaks.

A defesa teme que, após a extradição, Assange seja entregue aos Estados Unidos, onde poderia ser condenado à morte pela difusão de ao menos 250 mil documentos diplomáticos secretos.

O processo de extradição, inicialmente previsto para dois dias, começa esta manhã no tribunal de alta segurança de Woolwich, no sudeste de Londres, que foi palco de vários julgamentos por terrorismo.

O chefe de sua equipe legal, Mark Stephen, disse que tomará a decisão sem precedentes de colocar os argumentos da defesa na internet no começo do julgamento.

Está prevista ainda para esta segunda-feira uma manifestação de apoio a Assange, com a participação de numerosas personalidades, entre elas a bilionária britânica e embaixadora da Unicef, Jemina Khan.

 

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