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Testemunha diz ter visto gêmeas suíças desaparecidas em barco
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DA FRANCE PRESSE
DE SÃO PAULO
As gêmeas suíças de seis anos desaparecidas desde 30 de janeiro estavam a bordo do barco no qual seu pai, que quatro dias depois se suicidou, havia embarcado rumo a Córsega, indicou nesta quarta-feira a Promotoria de Marselha (sul da França).
"Desde ontem [terça-feira] sabemos por passageiros do barco entre Marselha e Propriano [sul de Córsega] que o homem estava com as meninas a bordo", afirmou à imprensa o promotor Jacques Dallest.
Efe-05fev.11 |
Imagem cedida pela polícia mostra as gêmeas sequestradas pelo pai, Matthias Schepp, que se lançou debaixo de um trem |
Três passageiros do barco, entre estes a vizinha de camarote do pai, Matthias Kaspar Schepp, e das duas meninas, Alessia e Livia, prestaram testemunho ante a Promotoria.
"A vizinha de camarote explicou que ouviu choro de criança durante a noite e que dias depois viu [as fotos] das meninas e reconheceu formalmente uma delas", explicou o promotor.
Dallest afirmou que o pai e as gêmeas embarcaram no navio Scandola da Companhia Meridional de Navegação (CMN).
A vizinha de camarote também indicou ter visto as duas meninas na área jogos infantis do barco.
"Há inúmeras hipóteses: a mais triste e a mais trágica seria que ele acabou com a vida das meninas, que as matou durante a travessia entre Marselha e Propriano, ou depois", indicou Dallest.
Os investigadores perderam a pista das meninas depois desta viagem de barco, embora um "homem idoso" em Propriano tenha afirmado "ter visto de longe o homem e as duas meninas", apesar de não conseguir identificá-las.
Segundo os primeiros elementos das investigações, o pai das meninas nunca chegou a ir a Córsega.
Uma vasta operação internacional, chamada Operação Gemelle (gêmeas, em italiano) levou os investigadores do sudoeste da Suíça a Apulia, na Itália, passando por Marselha e Córsega na França.
As duas meninas foram sequestradas em 30 de janeiro por seu pai, que cometeu suicídio em 3 de fevereiro jogando-se sob um trem na estação de Cerinola (sul da Itália).
As gêmeas viviam alternadamente com o pai e a mãe, que estavam separados.
DINHEIRO
Nesta terça-feira, descobriu-se que o pai das meninas transferiu o equivalente a US$ 9.570 à sua ex-mulher. A ação, segundo investigadores, indica que Schepp não pretendia usar o valor para cuidar das filhas, caso elas estivessem com ele.
"Isso nos preocupa muito", disse o tio de Alessia e Livia, Valerio Lucidi, irmão da mãe das duas, Irina. "Estamos muito preocupados que algo de ruim tenha ocorrido com elas."
Lucidi disse que o dinheiro foi enviado a Irina em uma série de cartas em que Schepp se dizia incapaz de viver sem ela. O corpo do pai das meninas foi encontrado na última quinta-feira (3) no sul da Itália.
Schepp pegou as filhas no dia 28 de janeiro, uma sexta-feira, e prometeu devolvê-las dois dias depois. Irina alertou a polícia dos desaparecimentos após trocar mensagens de texto com o ex-marido.
"Esperamos encontrá-las o mais rápido possível, mas nossa esperança diminui a cada minuto", disse Lucidi.
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