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09/02/2011 - 19h02

Dissidentes furtaram papéis do WikiLeaks, diz ex-colaborador

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DE SÃO PAULO

Ex-colaboradores do WikiLeaks furtaram documentos obtidos pelo site antes de abandoná-lo e abrir o OpenLeaks, uma organização similar que está no ar desde o mês passado.

O relato consta de trechos vazados nesta quarta-feira de um livro a ser lançado depois de amanhã pelo ex-número dois do WikiLeaks e fundador do site rival, o alemão Daniel Domscheit-Berg.

A decisão de adiantar revelações da obra, intitulada "Dentro do WikiLeaks" (em tradução livre), foi tomada por Domscheit-Berg depois que trechos começaram a circular na internet, segundo o jornal espanhol "El País".

No livro, o ex-colaborador de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, afirma que os furtos foram realizados porque os documentos não se encontrariam suficientemente seguros.

Domscheit-Berg descartou, no entanto, utilizá-los no OpenLeaks. "Vamos devolvê-los a Assange quando ele demonstrar que pode guardá-los de maneira segura", disse, segundo o "El País".

Até meados do ano passado, o alemão foi o mais proeminente membro do WikiLeaks depois de Assange, chegando a atuar como porta-voz da organização.

Domscheit-Berg deixou o site antes da série de megavazamentos sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque e de documentos diplomáticos dos EUA realizada pelo WikiLeaks no segundo semestre do ano passado.

Ele justificou a decisão acusando Assange de ter centralizado demasiadamente as decisões do site e de ter adotado posições que não seriam "eticamente corretas".

Em dezembro, ao anunciar a intenção de criar o OpenLeaks, Domscheit-Berg disse que a ideia do novo site era justamente recuperar os princípios supostamente perdidos pelo site de Assange.

 

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