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ONU defende aproximação entre segurança e desenvolvimento para chegar à paz
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DA EFE
O Conselho de Segurança das Nações Unidas defendeu nesta sexta-feira estreitar a relação entre as estratégias de segurança e a luta contra a pobreza, a fim de adotar políticas integrais que abordem as causas dos conflitos armados.
"A paz, a segurança e o desenvolvimento são interdependentes", afirmou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na abertura da reunião liderada pelo chanceler brasileiro, Antonio Patriota. O Brasil ocupa a presidência rotativa do Conselho de Segurança.
O principal responsável do organismo multilateral assinalou que os eventos que sacudiram vários países do mundo árabe nas últimas semanas é uma "brusca recordação" da necessidade de sustentar a estabilidade política dos países com padrões de vida dignos e oportunidades econômicas para seus povos.
"Nove dos dez países com os piores indicadores de desenvolvimento humano atravessaram um conflito nos últimos 20 anos", apontou Ban, avaliando que as nações com grande desigualdade e instituições deficientes, onde há poucos empregos para os jovens, correm maior risco de perder a estabilidade e cair em conflitos armados.
Nesse contexto, ressaltou a necessidade de melhorar a gestão da transferência de responsabilidade das missões de paz às agências da ONU que ficam no país depois da retirada dos "capacetes azuis" (forças de manutenção da paz das Nações Unidas).
Ban também mencionou a importância de encontrar fórmulas inovadoras para reforçar as instituições em países frágeis e pediu maior atenção aos laços entre segurança, desenvolvimento e mudança climática.
"Não conseguiram alcançar a segurança sem garantir as fontes de energia e diminuir os riscos climáticos", acrescentou.
Já o chanceler brasileiro avaliou que para alcançar uma paz sustentável deve-se adotar uma política integral no campo da segurança.
"Estamos convencidos de que as estratégias puramente militares e de segurança, por si sós, não abordam de uma maneira adequada a grande maioria das situações de conflito na atualidade", afirmou Patriota, que citou como exemplos Haiti, Libéria e a República Democrática do Congo (RDC).
O chanceler brasileiro fez uma chamada para que o Conselho de Segurança da ONU leve mais em conta em suas deliberações os aspectos de desenvolvimento e pobreza no momento de responder aos conflitos que desestabilizam a segurança internacional.
"Sem oportunidades econômicas, desarmamento, desmobilização e reintegração (de grupos armados) dificilmente conduzirá aos resultados desejados", acrescentou.
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