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Coreia do Norte afirma que China apoia processo de sucessão de Kim Jong-il
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DA EFE
A agência estatal norte-coreana KCNA indicou através de comunicado nesta terça-feira que uma autoridade chinesa demonstrou o apoio de Pequim ao processo de sucessão no regime de Kim Jong-il a favor de seu filho mais novo, Kim Jong-un.
Segundo o escritório da KCNA, o ministro da Segurança Pública chinês, Meng Jianzhu, em visita a Pyongyang, louvou "a bem-sucedida solução no tema da sucessão" adotada na "histórica" conferência do Partido dos Trabalhadores norte-coreano em setembro do ano passado.
Durante este ato político extraordinário, Kim Jong-il foi reeleito como secretário-geral do único partido norte-coreano e o jovem Kim Jong-un se situou como o provável herdeiro ao ocupar o posto de vice-presidente da Comissão Militar Central da formação, além de receber das mãos do pai a categoria de general.
Segundo a KCNA, Meng se reuniu na segunda-feira em Pyongyang com Kim Jong-il e lhe transmitiu as saudações do presidente da China, Hu Jintao, e de outras autoridades do país vizinho, principal aliado da Coreia do Norte.
De acordo com os especialistas, Kim Jong-il obteve o sinal verde de Pequim para seu plano sucessório hereditário depois de ter viajado à China duas vezes em 2010.
A inédita menção da KCNA sobre o apoio chinês ao processo de sucessão acontece em um momento especialmente delicado para o regime de Pyongyang, cada vez mais isolado por seus desencontros com a Coreia do Sul e seus aliados.
Além disso, recentemente a imprensa sul-coreana publicou informações sobre a crescente instabilidade na Coreia do Norte devido à escassez de alimentos, inclusive entre os habitantes de Pyongyang e membros do Exército.
A Coreia do Sul suspendeu quase todos os projetos conjuntos e os laços com o Norte depois que em março do ano passado 46 marinheiros sul-coreanos morreram no afundamento de um de seus navios de guerra, incidente atribuído a um ataque norte-coreano.
A situação piorou em novembro, quando a Coreia do Norte atacou com artilharia pesada a ilha fronteiriça sul-coreana de Yeonpyeong, no Mar Amarelo, o que deixou dois militares e dois civis sul-coreanos mortos.
Apesar das tentativas norte-coreanas de reativar o diálogo este ano, a Coreia do Sul exigiu uma desculpa formal por esses dois incidentes, o que não aconteceu e frustrou na última semana as primeiras conversas militares entre os dois países desde setembro.
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