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Dirigente palestino diz que não haverá eleições sem Gaza
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DA EFE
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, declarou nessa quinta-feira que não haverá eleições presidenciais nem legislativas se não forem realizadas conjuntamente no território da faixa de Gaza, controlado pelo grupo radical palestino Hamas, e na Cisjordânia, sob controle da ANP.
O dirigente palestino fez a revelação durante entrevista coletiva com o presidente do Timor-Leste, José Ramos-Horta, quem visitou nesta manhã Ramala, informou nesta quinta a agência oficial palestina Wafa.
"Realizar as eleições só na Cisjordânia não é aceitável", manifestou Abbas antes de reiterar seu apoio ao pleito na totalidade do território palestino.
"[As eleições] têm de incluir Cisjordânia e Gaza. Sem isto, não seremos capazes de celebrá-las", reiterou.
Abbas se pronunciou sobre a resolução que nesta quinta será submetida à deliberação do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e que condena os assentamentos israelenses na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, territórios palestinos ocupados.
O Quarteto para o Oriente Médio (formado pelos EUA, ONU, União Europeia e Rússia) recusou condenar a política de assentamentos judaicos em sua última reunião, questão sobre a que Abbas comentou: "esperávamos que o Quarteto tivesse emitido comunicado equilibrado sobre fronteiras e segurança".
"Mas isto não ocorreu, portanto pedimos ao Conselho de Segurança que exija de Israel cessar os assentamentos, que é o que os EUA disseram em mais de uma ocasião", afirmou.
Abbas acrescentou que mais de 130 países apoiam a resolução que pede a Israel para com as colônias.
No fim de semana passado, a ANP anunciou a convocação de eleições presidenciais e legislativas para setembro, data que o movimento islamita Hamas rejeita.
A divisão política entre a ANP e o governo do Hamas em Gaza impediu até agora a realização de eleições, apesar de tanto o mandato presidencial quanto o parlamentar já terem expirado.
As últimas eleições legislativas palestinas ocorreram em 2006, com a vitória do Hamas, à qual seguiu o boicote da comunidade internacional ao governo que saiu delas.
As presidenciais, às quais o Hamas não apresentou candidato, ocorreram um ano antes e foram vencidas por Abbas.
A convocação de eleições, assim como a recente remodelação governamental na ANP, está sob influência dos protestos populares que se espalham desde meados de janeiro por vários países árabes e que derrubaram os presidentes da Tunísia e do Egito, e motivou uma mudança de governo na Jordânia.
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