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Tailândia liberta 7 líderes dos "camisas vermelhas" em Bancoc
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DA EFE
Sete líderes do movimento dos "camisas vermelhas" foram libertados nesta terça-feira na Tailândia, após passarem nove meses presos por terem instigado os protestos que causaram 91 mortos em Bancoc, informaram fontes judiciais.
O Tribunal Penal da capital tailandesa concedeu a liberdade mediante o pagamento de uma fiança de 600 mil bat (cerca de R$ 33 mil).
A saída dos líderes do movimento que exige a renúncia do governo de Abhisit Vejjajiva está condicionada a não participarem de atos violentos e não deixaram o país.
Entre os libertadores estão Veera Musigapong e Natthawut Saikua, dois dos dirigentes mais relevantes da Frente Unida para a Democracia e contra a Ditadura.
Desde setembro, os "camisas vermelhas" se manifestam duas vezes por mês em Bancoc para reivindicar a liberdade de seus chefes, presos sob acusações de terrorismo e de violar o estado de exceção.
O movimento antigovernamental ocupou entre abril e maio de 2010 amplas zonas do coração da cidade, até que o Exército interveio e produziu um banho de sangue que terminou com 91 mortos, quase 1.900 feridos e muitos danos materiais.
A Tailândia atravessa uma grave crise política desde 2006, quando o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra foi derrubado após um golpe de estado.
Shinwatra, um multimilionário foragido da Justiça, é considerado o líder espiritual dos "camisas vermelhas".
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