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Tremor na Nova Zelândia matou 102; há mais de 220 desaparecidos
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DA REUTERS, EM WELLINGTON
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O número de mortos pelo terremoto em Christchurch, a segunda maior cidade da Nova Zelândia, subiu para 102, enquanto ainda há 228 pessoas registradas como desaparecidas, informou o ministro da Defesa Civil na sexta-feira (horário local).
"Temos 102 mortes confirmadas, e os nomes de quatro foram divulgados", afirmou John Carter a repórteres.
A polícia informou que provavelmente os mortos constituem algumas das pessoas dadas como desaparecidas, mas que não haverá uma confirmação até que as informações sejam cruzadas e checadas.
Mark Baker/AP | ||
Trator ajuda na demolição de igreja em Christchurch que ficou danificada pelo terremoto de terça-feira |
Carter disse ainda que não foram encontrados mais sobreviventes.
"O último resgate com vida que registramos foi na quarta-feira", acrescentou.
Acredita-se que entre 50 e 100 pessoas estão sob os escombros da sede da emissora local Caterbury TV, entre elas cerca de 20 estudantes de intercâmbio japoneses, além de jornalistas e policiais que tentaram evacuar o edifício.
A polícia os considera mortos, já que é muito perigoso seguir adiante com a operação de resgate, mas especialistas em salvamento enviados a Christchurch pelo Japão e por outros países seguem nas redondezas dos escombros com cães adestrados.
O terremoto ocorreu a apenas 5 km da cidade e a uma profundidade de 4 km --o que tornou seus efeitos mais devastadores. Muitos prédios desmoronaram, incluindo a sede da TV local, e vários outros estão sob ameaça de ruir a qualquer momento. Ao menos 75 pessoas morreram, mas o número de vítimas deve aumentar.
Um cordão de isolamento foi colocado em torno do Hotel Grand Chancellor, de 26 andares, depois que um de seus lados caiu e as janelas ficaram penduradas a 45 graus. Engenheiros avaliaram a estrutura do prédio e diagnosticaram que ele se moveu três metros em apenas dez minutos. O hotel afirmou em comunicado que o hotel foi esvaziado logo após o terremoto e que "neste momento" não há relatos de feridos ou mortos.
A polícia reforçou o toque de recolher com o cair da noite, para evitar ondas de saque e que as pessoas circulem em uma área onde há risco de desmoronamentos.
A medida foi imposta a partir das 18h30 (2h30 em Brasília) em todo o distrito comercial de Christchurch "inteiramente por motivos de segurança devido ao grande número de prédios altamente instáveis na área". A polícia anunciou ter prendido ao menos seis na área por acusações de roubo e furto.
As estradas também foram muito atingidas e ao menos 18 pontes continuam fechadas.
Reuters | ||
Equipes de resgate japonesas retiram vítima de escombros da Canterbury Television em Christchurch |
O prefeito de Christchurch, Bob Parker, disse que a cidade enfrenta decisões difíceis na reconstrução, mas que não será abandonada. "Nós teremos que nivelar quarteirões inteiros em algumas áreas."
Boa parte da cidade continua sem energia e sem água e centenas de pessoas fazem fila em supermercados para comprar suprimentos. O terremoto foi considerado o pior desastre natural da Nova Zelândia em 80 anos e os danos podem chegar a US$ 12 bilhões.
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