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Milhares de jordanianos vão às ruas pedir reformas políticas
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Milhares de jordanianos participaram nesta sexta-feira de uma manifestação em Amã para exigir reformas políticas, incluindo a dissolução da Câmara Baixa do Parlamento, um dia depois que o governo rejeitou a opção de uma monarquia constitucional reclamada por parte da oposição.
A manifestação foi convocada por ativistas da Frente de Ação Islâmica (FAI), o braço político da Irmandade Muçulmana da Jordânia, que boicotou as eleições legislativas de novembro passado. O protesto ocorreu após a oração do meio-dia perto de uma mesquita do centro da capital.
"Rejeitamos todas as tentativas para impedir as reformas reais", declarou à multidão o porta-voz da Irmandade Muçulmana, Jamil Abu Bakr. "Queremos reformas políticas em um prazo bem definido e muito menor que o anunciado pelo governo", acrescentou.
Outros cinco partidos da oposição disseram que não participavam dos protestos da sexta-feira a fim de deixar espaço para o diálogo com o novo governo do primeiro-ministro Marouf Bakhit --que na quinta-feira obteve do Parlamento um voto de confiança para realizar uma série de reformas políticas propostas pelo rei Abdullah 2º.
Os manifestantes --10 mil, segundo os organizadores, 5.000, segundo a polícia-- carregavam cartazes com frases como "o povo quer reformas" e "o povo quer que o Parlamento seja dissolvido".
Cercados pela polícia, os manifestantes exibiam ainda bandeiras nacionais e cartazes pedindo "pão e liberdade" e "a dissolução do Parlamento".
Eles declararam ainda apoio à rebelião popular na Líbia contra o regime do ditador Muammar Gaddafi.
Nos últimos dias, houve uma série de manifestações políticas em Amã e em outras cidades do país, mas não com a intensidade das registradas em Tunísia, Egito e Líbia.
Na véspera, ante o Parlamento, Bakhit rejeitou a opção de uma monarquia constitucional, enquanto que personalidades políticas e islamitas independentes formaram uma Comissão pela instauração de uma monarquia constitucional (CIMC).
A FAI reclama, por sua parte, uma revisão constitucional, em particular da lei eleitoral, e propõe um sistema de governo parlamentar, com um primeiro-ministro eleito e não designado pelo rei.
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