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05/03/2011 - 05h01

Christchurch já tem 165 mortos por terremoto; réplicas continuam

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DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

As autoridades neozelandesas elevaram neste sábado para 165 o número de mortos em consequência do terremoto de magnitude 6,3 graus que atingiu a cidade de Christchurch no último dia 22, enquanto continuam as réplicas.

Um estudante sul-coreano, Gil Hwan Yu, de 24 anos, foi a última pessoa a entrar na lista oficial de estrangeiros que morreram no terremoto. Por enquanto, a relação contém dois israelenses e uma tailandesa, embora exista a previsão de que ainda serão contabilizadas vítimas de cerca de 20 países diferentes, segundo a emissora TVNZ.

Naon, irmã do estudante sul-coreano, segue desaparecida, assim como dezenas de pessoas, sob os escombros do edifício da emissora de televisão CTV.

Os irmãos tinham viajado da Coreia do Sul à Nova Zelândia para estudar inglês em um curso de idiomas.

As outras cinco identidades reveladas neste sábado pela Polícia correspondem a neozelandeses, entre eles Murray Wood, executivo da CTV, que deixou seis filhos.

As autoridades calculam que a lista definitiva de mortos conterá cerca de 220 nomes.

A cidade de Chrischurch --segunda maior do país, com 400 mil habitantes-- tem sido atingida diariamente por várias réplicas do terremoto, o que dificulta as tarefas de reconstrução das estruturas destruídas ou danificadas, como o prédio do canal de televisão "CTV" e a catedral. Neste sábado foram oito, a mais intensa delas de magnitude 4,1 graus; na sexta-feira, seis; e na quinta, 13.

Na terça-feira, a Nova Zelândia parou por dois minutos em memória das vítimas, com bandeiras a meio mastro e igrejas lotadas.

Cameron Spencer/Reuters
Equipes de resgate fazem dois minutos de silêncio para marcar uma semana de terremoto em Christchurch
Equipes de resgate fazem dois minutos de silêncio para marcar uma semana de terremoto em Christchurch

As equipes de resgate descartaram a possibilidade de encontrar sobreviventes passados oito dias desde o tremor.

O primeiro-ministro do país, John Key, comprometeu-se a criar uma comissão de investigação para esclarecer por que tantos edifícios desabaram como castelos de cartas em uma área propensa à atividade sísmica como Christchurch, que há seis meses sofreu um tremor de magnitude 7,1.

"Temos que dar respostas ao povo e aprender lições com esta experiência. Talvez seja uma ação natural, mas devemos isso ao povo", indicou o líder neozelandês.

PREJUÍZOS

A catástrofe também afetará a economia, que levará vários meses para se recuperar, já que serão altas as cifras destinadas a indenizações e reconstrução.

O ministro das Finanças, Bill English, adiantou que o Produto Interno Bruto não crescerá pelo até menos junho, e alguns analistas advertiram que a fatura pelo tremor de terra poderá chegar a US$ 12 bilhões.

 

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