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Christchurch já tem 165 mortos por terremoto; réplicas continuam
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DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
As autoridades neozelandesas elevaram neste sábado para 165 o número de mortos em consequência do terremoto de magnitude 6,3 graus que atingiu a cidade de Christchurch no último dia 22, enquanto continuam as réplicas.
Um estudante sul-coreano, Gil Hwan Yu, de 24 anos, foi a última pessoa a entrar na lista oficial de estrangeiros que morreram no terremoto. Por enquanto, a relação contém dois israelenses e uma tailandesa, embora exista a previsão de que ainda serão contabilizadas vítimas de cerca de 20 países diferentes, segundo a emissora TVNZ.
Naon, irmã do estudante sul-coreano, segue desaparecida, assim como dezenas de pessoas, sob os escombros do edifício da emissora de televisão CTV.
Os irmãos tinham viajado da Coreia do Sul à Nova Zelândia para estudar inglês em um curso de idiomas.
As outras cinco identidades reveladas neste sábado pela Polícia correspondem a neozelandeses, entre eles Murray Wood, executivo da CTV, que deixou seis filhos.
As autoridades calculam que a lista definitiva de mortos conterá cerca de 220 nomes.
A cidade de Chrischurch --segunda maior do país, com 400 mil habitantes-- tem sido atingida diariamente por várias réplicas do terremoto, o que dificulta as tarefas de reconstrução das estruturas destruídas ou danificadas, como o prédio do canal de televisão "CTV" e a catedral. Neste sábado foram oito, a mais intensa delas de magnitude 4,1 graus; na sexta-feira, seis; e na quinta, 13.
Na terça-feira, a Nova Zelândia parou por dois minutos em memória das vítimas, com bandeiras a meio mastro e igrejas lotadas.
Cameron Spencer/Reuters | ||
Equipes de resgate fazem dois minutos de silêncio para marcar uma semana de terremoto em Christchurch |
As equipes de resgate descartaram a possibilidade de encontrar sobreviventes passados oito dias desde o tremor.
O primeiro-ministro do país, John Key, comprometeu-se a criar uma comissão de investigação para esclarecer por que tantos edifícios desabaram como castelos de cartas em uma área propensa à atividade sísmica como Christchurch, que há seis meses sofreu um tremor de magnitude 7,1.
"Temos que dar respostas ao povo e aprender lições com esta experiência. Talvez seja uma ação natural, mas devemos isso ao povo", indicou o líder neozelandês.
PREJUÍZOS
A catástrofe também afetará a economia, que levará vários meses para se recuperar, já que serão altas as cifras destinadas a indenizações e reconstrução.
O ministro das Finanças, Bill English, adiantou que o Produto Interno Bruto não crescerá pelo até menos junho, e alguns analistas advertiram que a fatura pelo tremor de terra poderá chegar a US$ 12 bilhões.
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