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08/03/2011 - 02h33

China proíbe entrada de turistas estrangeiros no Tibete em março

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DA EFE

Os turistas estrangeiros estarão proibidos de entrar no Tibete durante o mês de março devido principalmente ao mau tempo, informou nesta terã-feira o secretário do Partido Comunista da China (PCCh) na região, Zhang Qingli.

"O clima no Tibete é extremamente frio. A neve cobre qualquer área da região, e não queremos um só incidente desagradável em nossa jurisdição. Por isso, consideramos a segurança e a saúde dos viajantes", assinalou Zhang, citado nesta terça pelo jornal "South China Morning Post".

"O rigoroso inverno e o tempo gélido, a segurança dos turistas, o número insuficiente de alojamentos e as massas atraídas pelas festividades são as razões para a restrição em março", acrescentou.

O secretário do PCCh no Tibete também assegurou que a região, à qual os turistas têm acesso apenas com uma permissão especial e onde a entrada de imprensa estrangeira é proibida, estará em março repleta de tibetanos para celebrar seu Ano Novo (Losar, em 5 de março) ou para rezar em alguma das várias atividades religiosas.

Zhang assinalou ainda que uma multidão visitará a região para celebrar o 60º aniversário da chegada das tropas comunistas.

"Temos 1 mil hotéis, dos quais apenas 165 estão autorizados a receber visitantes estrangeiros", assegurou, antes de acrescentar que "nossa capacidade de aceitar mais turistas é limitada, embora haja um total de 80 mil camas em vários hotéis".

Segundo a Air China, a maior companhia aérea do gigante asiático, os visitantes estrangeiros não podem reservar passagens com destino ao Tibete desde 5 de março.

A proibição coincide com o terceiro aniversário das revoltas na capital tibetana, Lhasa, que aconteceram em 14 de março de 2008.

De acordo com o governo chinês, 20 civis morreram nas revoltas, além de centenas que ficaram feridos, em sua maioria chineses, embora um relatório da ONG Human Rights Watch tenha assinalado que militares chineses mataram tibetanos em pelo menos quatro distúrbios.

A proibição da entrada de turistas estrangeiros à região coincide também com a vigilância do governo chinês diante das convocações através da internet de concentrações em várias cidades do país, inspiradas na "Revolução do Jasmim" da Tunísia.

 

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