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15/03/2011 - 06h32

Aviões de Gaddafi voltam a bombardear Ajdabiya e atingem veículos civis

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DA EFE

As forças aéreas de Muammar Gaddafi bombardearam novamente nesta terça-feira Ajdabiya, a última grande cidade em poder dos rebeldes antes de Benghazi, no leste do país, e atingiram veículos civis, segundo um correspondente da emissora Al Jazeera.

A mesma fonte indicou que os aviões de Gaddafi realizaram quatro diferentes bombardeios sobre a parte oeste da cidade e que houve vítimas fatais entre os passageiros dos veículos atingidos.

As quatro séries de bombardeios foram produzidas com 15 minutos de intervalo entre cada uma, segundo o correspondente da rede árabe em Benghazi.

Pelo menos quatro veículos civis que viajavam de Ajadabiya até a cidade vizinha de Brega foram atingidos pelas bombas e houve vítimas fatais entre seus ocupantes, segundo o correspondente.

A cidade de Ajdabiya dispõe de bases de aviação e representa atualmente o limite da zona controlada pelos rebeldes região leste do país.

O controle desta localidade é primordial para a evolução do conflito, já que Ajdabiya se conecta diretamente por estrada com Tobruk, perto da fronteira com o Egito, o que permitiria às forças de Gaddafi cercar os rebeldes e deixá-los bloqueados na zona ao redor de Benghazi.

Por outra parte, dezenas de pessoas morreram na segunda-feira após o ataque das tropas de Gaddafi contra a cidade de Zuara, no oeste do país e cerca de 120 quilômetros ao oeste da capital Trípoli, segundo afirmou à emissora Al Jazeera Mohammed Ezuari, um habitante dessa localidade.

A testemunha assinalou que as forças leais ao regime efetuaram um intenso bombardeio com artilharia pesada sobre a cidade e que o número de vítimas é muito difícil de estimar, já que os atacantes impediram que as ambulâncias evacuassem os mortos e feridos.

Além disso, Ezuari assegurou que após o intenso bombardeio as forças de Gaddafi conseguiram tomar o controle de Zuara, situada perto da fronteira com a Tunísia e uma das poucas cidades do oeste do país que estavam sob o controle dos rebeldes.

 

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