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15/03/2011 - 11h05

Ventos levam radioatividade de usina no Japão para o Pacífico

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DA FRANCE PRESSE, EM GENEBRA
DE SÃO PAULO

Os ventos estão afastando para a radioatividade que paira sobre a usina nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, para o oceano Pacífico, indicou nesta terça-feira uma porta-voz da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

"Todas as condições meteorológicas estão levando [a radioatividade] para o mar, sem implicações para o Japão ou outros países próximos", afirmou Maryam Golnaraghi, coordenadora do programa de redução de riscos em desastres nucleares.

Golnaraghi afirmou que as condições vão variar à medida que os sistemas meteorológicos evoluem e que não é possível cravar o que vai acontecer ao longo dos próximos dois ou três dias.

Apesar dos ventos, autoridades russas disseram nesta terça-feira que os níveis de radiação já aumentaram ligeiramente no extremo leste do país, por causa do acidente nuclear no Japão, mas o índice ainda continua dentro do que é considerado normal.

Em Vladivostok, cidade com 600 mil habitantes, cerca de 800 quilômetros a noroeste da usina nuclear japonesa de Fukushima, a medição à 1h indicava um microroentgen por hora a mais do que a mesma região apresentava seis horas antes, segundo a secretaria regional de Emergências.

Militares russos disseram estar em alerta para eventualmente retirar moradores da ilha russa de Sacalina, cujo extremo sul é visível a partir do norte do Japão, e das ilhas Curilas do Sul, que são alvo de uma disputa entre Moscou e Tóquio, segundo a agência de notícias Interfax.

Chamadas de Territórios do Norte pelo Japão, as ilhas Curilas são habitados por russos. Uma delas, Tanfilyeva, fica a apenas seis quilômetros da costa japonesa. A ilha Sacalina tem a maior reserva comprovada de gás no extremo oriente russo.

O Ministério das Emergências para o Extremo Oriente da Rússia --um enorme território com 6,5 milhões de pessoas-- confirmou contudo que os ventos sopram para o oceano Pacífico, longe da costa russa.

 

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