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16/03/2011 - 16h32

Temendo radiação, EUA põem soldados longe de reatores nucleares no Japão

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DE SÃO PAULO

Preocupada com a potencial exposição à radiação, o Exército dos Estados Unidos não vai permitir que soldados entrem em um raio de 80 km que circunda a usina nuclear de Fukushima, segundo informou o porta-voz do Pentágono, David Lapan, nesta quarta-feira.

A embaixada dos EUA em Tóquio também está aconselhando aos cidadãos norte-americanos para que evacuem a área, caso isso seja possível.

Mesmo com a determinação de distância mínima dos reatores nucleares da usina, operadores de helicópteros do país norte-americano estão tomando as primeiras doses de iodeto de potássio, a fim de ajudar a proteger a glândula tireoide de uma possível exposição à radiação.

Editoria de Arte/Folhapress

"[A decisão de aplicar iodeto de potássio] foi ocasional, baseada nas circunstâncias", disse Lapan, acrescentando que se tratou de uma medida preventiva.

O porta-voz disse ainda que o governo japonês não pediu para que os EUA enviassem soldados a fim de ajudar a conter o superaquecimento nos reatores da usina. Caso o pedido fosse feito, entretanto, Washington consideraria uma exceção e ultrapassaria a zona de exclusão.

Editoria de Arte/Folhapress
ARTE - EPICENTRO RADIOATIVO A partir das usinas de Fukushima, veja até onde pode chegar a contaminação

Oito navios militares americanos, incluindo o porta-aviões "Ronald Reagan" e sua escolta, participam das operações de resgate no nordeste do Japão.

O "Ronald Reagan" é usado como plataforma para abastecer os helicópteros do exército e da guarda costeira japoneses que participam das operações de resgate.

Já os aparelhos do porta-aviões realizam missões de reconhecimento e abastecimento das vítimas do desastre, segundo o Pentágono.

 

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