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Bomba em mercado mata ao menos doze na Costa do Marfim
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Ao menos doze pessoas morreram na Costa do Marfim nesta quinta-feira após a explosão de uma bomba em um mercado movimentado de uma região de Abidjã que apoia Alassane Ouattara, reconhecido internacionalmente como o vencedor das eleições presidenciais.
Tiros e explosões foram ouvidos em várias partes de Abidjã nesta quinta-feira, em uma guerra de rua entre apoiadores de Ouattara e de Laurent Gbagbo,, que se recusa a admitir a derrota.
A ONU (Organização das Nações Unidas) confirmou nesta quinta-feira que 410 já morreram em decorrência da violência na qual mergulhou a Costa do Marfim depois da eleição polêmica em meados de dezembro.
A segurança na principal cidade comercial da Cosa do Marfim tem se deteriorado com rapidez desde que homens armados que se dizem leais a Ouattara tomaram o controle do subúrbio do norte, levando as forças pró-Gbagbo e milícias jovens a montarem bloqueios nas vias e a matar supostos rebeldes.
"Fui ao mercado onde a bomba explodiu. Havia 12 corpos e muitos feridos", disse Sumeiro Vassiriki.
Testemunhas no mercado de Siaka Kone, em Marley, parte do distrito de Abobo, pensavam que a bomba tivesse sido disparada por forças leais a Gbagbo que chegaram num veículo blindado.
Mas uma fonte da segurança negou a versão, dizendo que eles não tinham mais forças em operação na área.
'Não houve movimentação nem disparos de nossas posições em Abobo hoje', disse a fonte de segurança. 'Estamos combatendo rebeldes em Williamsville e em Yopougon. Não sabemos o que aconteceu (em Abobo) e não é nossa preocupação. Pergunte aos rebeldes.'
Durante a noite, um repórter da Reuters ouviu explosões e disparos no subúrbio de Cocody, onde ficam a casa de Gbagbo e a televisão estatal RTI.
Poucos dias após a votação, a Comissão Eleitoral Independente declarou o opositor Ouattara como vitorioso com 54,1% dos votos válidos, contra 45,9% de Gbagbo. O resultado foi reconhecido pela ONU, Estados Unidos e União Europeia. No mesmo dia, contudo, Gbagbo apelou ao Conselho Constitucional com alegações de fraude eleitoral. O órgão anulou cerca de 10% dos votos, a maioria em redutos de Ouattara, dando a vitória a Gbagbo com 51%.
Desde então, a comunidade internacional pressiona Gbagbo a deixar o poder e já aplicou as mais diversas sanções --como veto ao visto de viagem aos países da União Europeia e o congelamento dos fundos estatais no Banco Central da União Monetária e Econômica do Oeste Africano.
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