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Embaixador do Iêmen na ONU renuncia em protesto contra violência
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O embaixador do Iêmen na ONU (Organização das Nações Unidas), Abdalá al Saidi, apresentou neste domingo sua renúncia em protesto contra a violência durante as manifestações da oposição.
Na sexta-feira (18), 45 pessoas morreram e 270 ficaram feridas por disparos de desconhecidos contra um protesto nas proximidades da Universidade de Sanaa, no incidente mais grave desde o início dos protestos contra o regime do presidente Ali Abdullah Saleh, em 27 de janeiro.
Saidi enviou sua carta de renúncia ao presidente Saleh.
Ahmad Gharabli/AFP | ||
Milhares de manifestantes antigoverno fazem procissão por mortos por tiros em manifestação |
Neste domingo, dezenas de milhares de pessoas se uniram em uma procissão pelo funeral das vítimas da violência. Eles gritaram frases como "Não há outro Deus além de Alá, o mártir é o querido Alá" e "Fora, fora, assassino" --em referência a Saleh.
Os manifestantes, entre os quais estavam cerca de 5.000 mulheres, levavam imagens dos mortos, que também enfeitavam os caixões das vítimas. Eles levaram os caixões por um quilômetro, até o Cemitério dos Mártires da Mudança.
A oposição iemenita realiza protestos há semanas em Sana e em outras cidades para pedir o fim do regime de Saleh, no poder desde a unificação do país, em 1990.
Com a intensificação da violência, Saleh decretou na sexta-feira estado de emergência no país. Saleh lamentou as mortes, mas negou que as forças de segurança iemenitas tenham sido responsáveis por elas. Ele atribuiu a ação a pessoas armadas que estavam no meio dos manifestantes
Os protestos no Iêmen, o país mais pobre da península arábica, surgiram na onda de revoltas do mundo árabe, após revoluções que derrubaram os ditadores do Egito e da Tunísia.
Os Estados Unidos, que há muito apoia o governo Saleh para combater o braço da Al Qaeda na região, condenou o derramamento de sangue e apoiou o direito de manifestação pacífica, mas insistiu que só o diálogo pode acabar com a crise política.
Saleh prometeu sair do governo em 2013 e ofereceu uma nova Constituição que dá mais poderes ao Parlamento, mas recusou a principal demanda dos manifestantes: renunciar imediatamente.
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