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26/03/2011 - 22h03

Mais de 3.800 cidades em 134 países marcam a Hora do Planeta

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Centenas de monumentos e milhões de casas ao redor em mais de 3.800 cidades em 134 países apagaram as luzes neste sábado para comemorar a Hora do Planeta, uma iniciativa mundial para sensibilizar a opinião pública sobre o aquecimento global e a necessidade de se preservar o ambiente. Só no Brasil, mais de 123 cidades participaram.

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Veja a Hora do Planeta pelo mundo

O evento teve início no Pacífico, nas ilhas Fiji, Nova Zelândia e Austrália, propagando-se pela Ásia, Europa, África e América, conforme a noite avançava pela globo.

A Ópera de Sydney foi o primeiro dos grandes monumentos a ficar às escuras, seguido pelo estádio "Ninho do Pássaro" de Pequim, que acolheu os Jogos Olímpicos de 2008.

Denis Balibouse /Reuters
Montagem mostra o antes e depois na catedral de Lausanne, na França; 134 países aderiram à Hora do Planeta
Montagem mostra o antes e depois na catedral de Lausanne, na França; 134 países aderiram à Hora do Planeta

Posteriormente foi a vez da Europa, com a Acrópole de Atenas e outros lugares históricos gregos como as colunas do templo de Poseidon, a catedral Notre-Dame de Paris e o London Eye, da capital britânica, apagando suas luzes.

A Torre Eiffel só ficou às escuras durante cinco minutos por motivos de segurança, segundo a prefeitura de Paris. Em Nova York, os luminosos da Times Square ficaram desligados.

INICIATIVA ECOLÓGICA

A iniciativa, criada na Austrália em 2007 pela organização de defesa da natureza WWF (sigla em inglês para World Wildlife Fund), tem como objetivo chamar a atenção sobre o processo do aquecimento global.

"A quantidade de energia que se poupa durante o tempo em que as luzes ficam apagadas não é o aspecto principal desta ação", explicou o diretor executivo da Hora do Planeta, Andy Ridley.

"Trata-se de demonstrar o que pode acontecer quando as pessoas se unem", explicou.

Misha Japaridze/AP
Em Moscou, o famoso Hotel Ukraina também participou; no Brasil, Rio e São Paulo apagaram monumentos
Em Moscou, o famoso Hotel Ukraina também participou; no Brasil, Rio e São Paulo apagaram monumentos

Os organizadores também pediram que nesta edição do evento os participantes se comprometam a realizar uma ação, grande ou pequena, durante todo o ano para ajudar o planeta.

Ridley explicou que a edição deste ano também se concentrará em conectar as pessoas através da internet para que possam se motivar mutuamente em seu compromisso de preservar o meio ambiente.

No momento em que o evento começou no Pacífico, cerca de 600 mil pessoas disseram "eu curti" na página oficial da Hora do Planeta no Facebook.

Moradores de diversas cidades brasileiras apagaram as luzes na noite deste sábado para participar da campanha ambiental Hora do Planeta.

NO BRASIL

Entidades e prefeituras também aderiram à campanha e cortaram a iluminação de monumentos. Ficaram às escuras a partir das 20h30 o Cristo Redentor, no Rio, e a ponte Octavio Frias de Oliveira, em São Paulo.

No Brasil, o primeiro minuto da Hora do Planeta foi de silêncio, em homenagem às vítimas do terremoto e do tsunami que atingiram o Japão e às famílias atingidas pelas enchentes no Rio de Janeiro e em outros Estados.

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
A ponte Octavio Frias de Oliveira, na zona sul de São Paulo, apagada durante a Hora do Planeta
A ponte Octavio Frias de Oliveira, na zona sul de São Paulo, apagada durante a Hora do Planeta

O Rio, que participa pela terceira vez da campanha, é a sede do evento no Brasil e, além do Cristo, apagou as luzes dos arcos da Lapa e da orla da praia de Copacabana.

Outras 18 capitais, como Brasília, Curitiba e Salvador, também anunciaram ter aderido à Hora do Planeta apagando a iluminação de monumentos famosos.

Adriano Ishibashi/Folhapress
Ex-minitro do Meio Ambinete Carlos Minc e atual titular da pasta, Izabella Teixeira, desligam energia do Rio simbolicamente
Ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc e atual titular da pasta, Izabella Teixeira, "desligam" energia do Rio

A organização ambientalista WWF, responsável pela iniciativa, estima que serão mais de 4.000 cidades de 130 países do mundo a apoiar a campanha.

 

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