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07/04/2011 - 21h03

Imigrantes são discriminados em hospitais da Argentina, diz ONG

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DA ANSA, EM BUENOS AIRES

Diversos imigrantes têm sofrido frequentes discriminações em hospitais públicos da Argentina segundo uma denúncia da ONG Fundamind de Buenos Aires.

A fundação aproveitou o Dia Mundial da Saúde, que é comemorado nesta quinta-feira, para divulgar relatos de imigrantes radicados na capital argentina que afirmam ter sido maltratados em hospitais do Estado.

Os estrangeiros relatam repetidos casos de recusa dos hospitais em atender pacientes sem documentação argentina.

A Fundamind ressalta que é negado tratamento de atenção contra a Aids à maioria dos imigrantes portadores da doença.

Segundo a psicóloga da ONG, Marisa Mujica, existem casos "de casamentos por conveniência feitos para que as mulheres possam receber medicamentos e benefícios sociais por meio de seus esposos".

NOVA LEI DE MIGRAÇÕES

Apesar deste panorama, foi regulamentada há cerca de um ano a Lei de Migrações, que prevê que "não poderá ser negado ou restringido em nenhum caso ou acesso ao direito de saúde, a assistência social ou atenção sanitária a todos os estrangeiros que o requeiram, independentemente de sua situação imigratória".

Para funcionários da instituição, que presta serviços à população carente e trabalha na prevenção da Aids, "a rejeição de imigrantes ilegais vem diminuindo pouco a pouco, ainda que continuem chegando denúncias".

O prefeito da capital argentina, Mauricio Macri, declarou no fim do ano passado sua opinião desfavorável aos imigrantes que residem na cidade, quando vinculou o grupo à criminalidade e ao tráfico de drogas.

Na ocasião, em uma crítica ao governo do país, o prefeito acrescentou que, "no que diz respeito à imigração, não se sabe quem está chegando".

 

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