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15/04/2011 - 17h48

ONU condena "terrível" assassinato de ativista italiano em Gaza

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DA EFE, NA SEDE DA ONU

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou nesta sexta-feira o "terrível" assassinato na faixa de Gaza do ativista italiano Vittorio Arrigoni, ocorrido na madrugada passada por um grupo salafista jihadista.

"O secretário-geral condena o sequestro e o assassinato de Vittorio Arrigoni, um cidadão italiano, na faixa de Gaza, e transmite suas condolências a sua família", indica um comunicado emitido pelo gabinete pelo porta-voz de Ban, Martin Nesirky.

Ban lamentou que "esse crime tenha sido cometido contra uma pessoa que vivia e trabalhava entre o povo palestino em Gaza" e pediu às autoridades competentes que levem "perante a Justiça o mais rápido possível" os responsáveis da morte do cidadão europeu.

O corpo de Arrigoni foi encontrado nesta madrugada por forças do Hamas em um edifício de Gaza, onde detiveram dois homens suspeitos do assassinato, enquanto um terceiro conseguiu fugir. Segundo os primeiros exames, o jovem teria morrido asfixiado.

O grupo salafista jihadista que tinha sequestrado Arrigoni desde a manhã da quinta-feira tinha dado ao Hamas um prazo de 30 horas para libertar todos os membros de sua organização que estão na prisão, sob ameaça.

Após se informarem da notícia, centenas de palestinos se manifestaram nesta sexta-feira em Gaza e Ramallah em sinal de repulsa pelo assassinato do ativista de 36 anos de idade.

Nesta sexta-feira será realizada uma vigília com velas na frente da sede das Nações Unidas em Gaza, para honrar a memória do jovem italiano e condenar seu assassinato.

Arrigoni era membro do Movimento de Solidariedade Internacional (ISM) e residia desde 2008 em Gaza, onde chegou em um navio do "Movimento Liberem a Gaza" para romper o bloqueio israelense e onde permaneceu para realizar projetos pacifistas e de sensibilização e luta não violenta contra a ocupação.

 

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