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Deficit grego sobe mais que o previsto e chega a 10,5% do PIB
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O deficit público da Grécia ficou em 10,5% do PIB em 2010, bem acima dos 9,6% previstos pela Comissão Europeia e dos 9,4% previstos pelo governo grego.
A informação foi divulgada nesta terça-feira pela agência de estatísticas europeia, Eurostat, em um contexto de crescente tensão sobre a dívida do país mediterrâneo.
A dívida pública grega atingiu no ano passado 142,8% do Produto Interno Bruto, uma cifra pouco modificada em relação aos 142,5% que Atenas havia divulgado até o momento, acrescentou o Eurostat. O número é o maior da zona do euro.
Em 2009, o deficit foi de 15,4% e a dívida de 127,1%.
O ministro grego das Finanças, George Papaconstantinou, já havia previsto este mês que a cifra do deficit seria provavelmente muito superior ao antecipado, sem dizer quanto.
A imprensa grega revelou em março que uma auditoria realizada por integrantes do Eurostat em Atenas revelou um deficit de 500 milhões de euros nas contas públicas do sistema de pensões, ao invés de um excedente de 900 milhões de euros contabilizados anteriormente. Segundo anteciparam então os mesmos meios, se confirmados esses dados, o deficit público de 2010 seria de mais de 10% do PIB.
A Grécia se beneficiou no ano passado de uma ajuda financeira de seus sócios europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para evitar a bancarrota. Mas suas persistentes dificuldades financeiras poderão obrigar Atenas nos próximos meses a reestruturar sua dívida, segundo os especialistas.
Por outro lado, o Eurostat publicou os dados para o conjunto da zona euro, cujo deficit público ficou nos 6% em 2010, frente aos 6,3% de 2009, enquanto que a dívida disparou a 85,1% frente aos 79,3% do ano passado.
Por país, o birô confirmou em linhas gerais os dados antecipados previamente pelos governos.
Irlanda, que obteve um pacote de resgate poucos meses antes da Grécia, registrou o maior deficit europeu, a 32,4% do PIB; para Portugal, a ponto de também se beneficiar de uma ajuda externa, a cifra foi de 9,1% e para a Espanha, considerada um candidato potencial para um apoio financeiro, de 9,2%.
O limite autorizado por Bruxelas aos Estados membros é de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) para o deficit e de 60% para a dívida.
A Eurozona atravessa há um ano uma crise de suas finanças públicas, alimentada pelos multimilionários planos de resgate para salvar seu setor financeiro e a dura recessão que sofreu em 2009.
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