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27/04/2011 - 06h38

Representantes de tribos líbias pedem país unido sem Gaddafi

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DA FRANCE PRESSE

Os líderes ou representantes de 61 tribos líbias afirmaram o desejo de construir uma "Líbia unida" sem a presença de Muamar Gaddafi, segundo um comunicado divulgado nesta quarta-feira em Paris pelo escritor francês Bernard Henri Levy, que respalda a rebelião líbia.

"Diante das ameaças que pesam sobre a unidade de nosso país, diante das manobras e da propaganda do ditador e de sua família, declaramos solenemente que nada poderá nos dividir. Compartilhamos o mesmo ideal de uma Líbia livre, democrática e unida", afirma o texto, redigido em 12 de abril em Benghazi, reduto da rebelião líbia no leste do país.

"A Líbia de amanhã, uma vez que o ditador tenha partido, será uma Líbia unida, cuja capital será Trípoli e onde por fim seremos livres para formar uma sociedade civil segundo nossos desejos", insistem os 61 signatários do texto, em um país onde o peso das tribos é relevante.

"Como líbios, formamos um só e única tribo: a tribo dos líbios livres, em luta contra a opressão e as intenções ruins de divisão", afirmam os representantes das tribos, que agradecem a França e a Europa, que segundo eles "impediram a carnificina" prometida por Gaddafi.

"Os 61 signatários cobrem o conjunto do território da Líbia. Cada uma das tribos da Líbia está representada por pelo menos uma pessoa", afirmou à agência France Presse o escritor francês, que apóia o Conselho Nacional de Transição (CNT) e que já viajou duas vezes para a Líbia desde março.

Bernard Henri Levy explicou que na lista de 61 assinaturas, algumas tribos estão 100% representadas e outras ainda estão divididas.

Ele destacou as assinaturas de Muftah Matuk Al Werefali, líder da tribo dos Warfallas, uma das maiores do oeste do país, assim como a de Khalifa Saleh Al Gaddafi, um dos líderes da tribo do ditador líbio.

 

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