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03/05/2011 - 10h25

China elogia morte de Bin Laden e defende Paquistão

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DA REUTERS, EM PEQUIM

Em uma reação tardia, a China saudou nesta terça-feira a morte de Osama bin Laden em uma operação norte-americana, ao mesmo tempo em que defendeu seu aliado regional, o Paquistão, contra acusações de que teria feito muito pouco para conter ameaças terroristas e que teria falhado ao não perceber que o líder da rede terrorista se escondia em uma mansão a 50 km da capital.

Pequim e Washington já passaram por momentos de tensão sobre questões como o Taiwan e o Tibete, a segurança regional e mais recentemente, sobre a repressão da China contra ativistas de direitos humanos.

A China mostrou, no entanto, que não está disposta a transformar a operação dos EUA que matou Bin Laden em território paquistanês em uma questão de disputa.

"Estamos cientes da notícia e acreditamos ser um importante evento e um desdobramento positivo na luta internacional contra o terrorismo", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Jiang Yu, segundo jornais chineses nesta terça-feira.

Na próxima semana, autoridades da China e dos Estados Unidos se reunirão em Washington para um Diálogo Estratégico e Econômico, negociações anuais para ajudar a administrar desacordos sobre comércio, questões cambiais e política externa.

Mas Jiang fez questão de apoiar o Paquistão, aliado mais próximo de Pequim no sul da Ásia, que enfrentou críticas de legisladores norte-americanos e outros representantes dos EUA apontando que a descoberta do refúgio de Bin Laden muito próximo de Islamabad mostrava que o Paquistão fez muito pouco para combater ameaças terroristas.

Essas críticas poderiam aumentar o distanciamento entre Washington e o Paquistão.

 

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