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Polícia paquistanesa procura dono da casa onde Bin Laden vivia
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DA EFE, EM ABBOTTABAD (PAQUISTÃO)
DE SÃO PAULO
A polícia paquistanesa iniciou uma operação de busca para encontrar o proprietário da casa de Abbottabad (norte do Paquistão) na qual as forças dos Estados Unidos mataram Osama bin Laden, informou um policial à agência de notícias Efe.
O proprietário do imóvel onde Bin Laden morava é um empresário chamado Arshad Khan, que segundo diferentes meios de comunicação é da cidade de Charsadda, na conturbada região de Khyber-Pakhtunkhwa, no noroeste do Paquistão.
Segundo a agência Efe, os vizinhos afirmavam que a mansão era de propriedade de dois irmãos procedentes da região tribal do Waziristão, localizada na fronteira com o Afeganistão e um dos principais redutos do fundamentalismo, que conta com uma ampla presença de talebans e membros da Al Qaeda.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Clique e conheça a casa que abrigou o homem mais procurado do mundo |
Um dos irmãos era o mensageiro de confiança de Bin Laden, cujo rastro levou à localização do líder terrorista.
Abbottabad é um destino popular de férias de verão, localizado em um vale cercado de morros verdes perto da Caxemira paquistanesa. Militantes islâmicos, principalmente os que lutam na Caxemira indiana, costumavam ter campos de treinamento perto da cidade.
A mansão de Bin Laden na cidade foi construída em 2005. Alguns jornais especulam que ela já tenha sido construída com todos os recursos de segurança para manter o líder da Al Qaeda seguro.
Na época em que foi construído, o complexo residencial ficava em uma área isolada, no fim de uma estrada de terra. Com os anos, contudo, mais casas surgiram nos arredores.
Mesmo assim, a mansão se destacava das demais. Ela ocupava uma área oito vezes maior que qualquer vizinho. Era protegida ainda por dois portões de segurança e muros de cinco metros, com arame farpado no topo.
O prédio principal, a casa de Bin Laden, tem três andares. Poucas janelas de todo o complexo tinham vista para a parte externa e o terraço era escondido dos vizinhos por um muro de dois metros.
Apesar do tamanho, não havia telefone ou internet e todo o lixo produzido no complexo era queimado, segundo autoridades americanas, que falaram em condição de anonimato.
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