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Oposição de Portugal sinaliza que vai aprovar acordo
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DA REUTERS, EM LISBOA
O principal partido de oposição de Portugal, o PSD (Partido Social Democrata) sinalizou nesta quarta-feira que irá apoiar o acordo do país com a União Europeia e o FMI (Fundo Monetário Internacional), de resgate de 78 bilhões.
Uma das exigências para o socorro era que a oposição do país concordasse com os termos do socorro financeiro. O Parlamento de Portugal foi dissolvido em março e eleições forma antecipadas para 5 de junho.
O apoio do PSD é crucial para o acordo, já que o partido lidera as pesquisas de intenção de votos para as eleições do mês que vem.
O primeiro-ministro demissionário José Sócrates anunciou na terça-feira que o governo tinha fechado o resgate financeiro depois de várias semanas de negociação.
Portugal é o terceiro país europeu a pedir ajuda externa, depois da Grécia e da Irlanda.
Carlos Moedas, um dos altos partidários da social democracia portuguesa, disse que a reunião de hoje com o FMI e a UE foi boa e que o partido iria analisar os termos antes de anunciar uma posição.
"Eles [a oposição] mostraram que estão comprometidos, estão agindo com responsabilidade", disse o porta-voz da Comissão Europeia Amadeu Altafaj.
Depois de aprovada pela oposição de Portugal, o acordo precisa do aval de todos os líderes da União Europeia. Uma preocupação é a Finlândia, onde um partido antieuro promete votar contra.
CONDIÇÕES
Portugal terá que se submeter a duras exigências da UE (União Europeia) e do FMI (Fundo Monetário Internacional) para receber o socorro financeiro, entre elas adotar um programa de privatização, suspender benefícios fiscais e cortar despesas em saúde e educação.
Uma parte do socorro será transferida para ajudar os bancos portugueses. O acordo prevê que do total do pacote de ajuda, o sistema financeiro pode receber 12 bilhões de euros para se fortalecer.
O documento do acordo vazou nesta quarta-feira para a imprensa portuguesa. Na terça-feira (3), ao anunciar que os termos do pacote de ajuda foi fechado, o primeiro-ministro demissionário José Sócrates disse que não poderia detalhar seu conteúdo antes de apresentá-lo à oposição. Mas em discurso otimista, ele afirmou que era um acordo que 'defende Portugal'.
A oposição portuguesa recebeu hoje o texto com os termos do pacote de ajuda. E terá até 16 de maio para decidir se concorda com as exigências. Em 17 de maio, o pacote tem que receber o aval dos líderes da União Europeia.
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