Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/05/2011 - 05h40

Operação na Líbia deve terminar em um mês, diz chanceler italiano

Publicidade

DE SÃO PAULO

O fim da operação militar ocidental na Líbia deve ocorrer dentro de 3 ou 4 semanas, segundo declarou nesta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, indicando que está é uma "hipotese realista".

Para o chanceler italiano, o problema da intervenção na Líbia "não é seu fim em si, mas como trabalhar para que as ações de proteção militar cessem o mais rápido possível".

Frattini ressaltou também que é preciso intensificar a pressão sobre o regime do ditador Muammar Gaddafi para dar abertura a uma iniciativa política.

"Este foi o êxito da reunião do Grupo de Contato para a Líbia", afirmou o ministro, referindo-se ao encontro realizado ontem em Roma e que reuniu 22 países e seis organizações internacionais ou regionais, entre elas a Organização da Conferência Islâmica, assim como observadores da União Africana e do Banco Mundial.

Durante a reunião Frattini anunciou que foram arrecadados US$ 250 milhões (R$ 400 milhões) em ajuda humanitária para a Líbia.

REBELDES

Enquanto as batalhas pelo controle da Líbia se estendem sem definição há semanas, o Conselho Nacional de Transição apela para a coalizão de aliados comandada pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) por empréstimos de até US$ 3 bilhões.

Mahmoud Shammam, porta-voz do órgão rebelde, reconhecido por Itália, França e Qatar, disse que os rebeldes precisam de US$ 1,5 bilhão em caráter de urgência.

"Nós precisamos disso para suprimentos médicos, alimento, para manter as funções mínimas de uma vida normal, eletricidade, hospitais, etc", disse na quarta-feira.

O dinheiro serviria também para financiar a administração rebelde criada sem financiamento e pagar os salários dos funcionários estatais, dos quais a maioria da população depende.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página