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18/05/2011 - 15h27

Premiê quer reformar regulação da energia atômica no Japão

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O premiê japonês, Naoto Kan, afirmou nesta quarta-feira que o país revisará sua estrutura de controle da área de energia nuclear. Segundo ele, os órgãos do governo que regulam o setor precisam se tornar mais independentes das empresas privadas.

No Japão, um mesmo ministro é responsável tanto por promover a energia nuclear como regular a sua segurança. Na maioria das outras nações que usam a energia nuclear, essas funções são exercidas por pessoas diferentes.

"Entidades que promovem e regulam a energia nuclear pertencem à mesma instituição governamental, o que levanta a questão da independência", disse o premiê.

Críticos do governo dizem que essa estrutura resultou em uma supervisão frouxa que pode ter contribuído para o acidente no complexo de Fukushima -- que está vazando material nuclear desde que o país foi atingido por um terremoto de grande proporção em março.

Antes do terremoto e tsunami de 11 de março, o Japão tinha 54 reatores nucleares, mas atualmente só 20 deles estão operacionais.

A usina nuclear de Hamaoka (centro do Japão) parou seus dois reatores neste sábado seguindo ordens de Kan, devido ao alto risco sísmico da região onde está localizada.

Em entrevista, o chefe do Governo do Japão agradeceu ao primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, e ao presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, sua decisão de visitar este fim de semana as províncias de Fukushima e Miyagi, devastadas pelo tsunami de 11 de março.

Serão os primeiros líderes estrangeiros a irem à província de Fukushima, antes da cúpula que os três líderes celebrarão neste fim de semana em Tóquio.

Segundo Kan, a crise vivida pelo Japão, que anteriormente classificou como a mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial, estreitou os laços com seus vizinhos Coreia do Sul e China.

 

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