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21/05/2011 - 01h10

Chuvas deixam povoados isolados e estradas destruídas na Venezuela

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DA EFE

O ministro do Interior da Venezuela, Tareck El Aissami, informou nesta sexta-feira que as chuvas que caíram nas últimas horas no estado de Táchira, na fronteira com a Colômbia, levaram ao colapso de 400 metros de vias e deixaram 70 famílias isoladas em El Hatico, povoado do centro dessa região.

El Hatico "é uma das zonas mais afetadas pelas chuvas", disse Aissami à emissora estatal "VTV" ("Venezolana de Televisión") e acrescentou que a prioridade é evacuar as 70 famílias que estão isoladas.

O ministro assinalou que foram destacadas equipes de engenharia das Forças Armadas para criar uma rota para alcançar o povoado isolado e esclareceu que enquanto isso se mantém uma ponte aérea para levar alimentos, água, gás e combustível a essas famílias.

Já o governador do estado de Mérida, Marcos Díaz, disse à "VTV" que todo esse território sofreu danos pelas chuvas, especialmente as estradas, onde 520 quilômetros ficaram danificados, e que, dos 23 municípios, 19 foram atingidos pelas precipitações.

O governador assegurou que a zona de El Páramo, no norte de Mérida, "não pode se comunicar com o resto do país".

O vice-presidente da Venezuela, Elías Jaua, que percorreu Mérida para "verificar o grau de deterioração das vias", anunciou que será instalada uma ponte provisória entre os povoados de Santa Cruz e Tovar para restituir a passagem na região.

O presidente Hugo Chávez, por sua vez, comentou no twitter que nos Andes venezuelanos se trava uma "batalha contra a adversidade" e anunciou a instalação de um "Estado-Maior de Inverno" no estado de Mérida.

O ministro da Defesa, Carlos Mata, explicou à "VTV" que um Estado-Maior de Inverno é "um comando formado por um conjunto de homens muito preparados para atacar a problemática gerada pelas chuvas com máquinas, helicópteros, aviões e tropas".

O governo de Chávez decidiu na quinta-feira prorrogar por outros 90 dias o estado de emergência em oito dos 27 estados do país afetados pelas chuvas que começaram no final do ano passado e na quinta-feira assinou o mesmo decreto para Táchira.

Em novembro e dezembro, as chuvas deixaram quase 40 mortos e mais de 130 mil desabrigados, muitos dos quais continuam abrigados em dependências militares e governamentais, incluindo o palácio presidencial de Miraflores.

Nos últimos dias, as chuvas retornaram com força e atingiram casas, estradas e plantações

 

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