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21/05/2011 - 01h44

Foro de São Paulo pede fim da 'agressão imperialista' na Líbia

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DA EFE

Os partidos de esquerda reunidos no Foro de São Paulo encerraram a reunião nesta sexta-feira (20), na Nicarágua, com uma declaração na qual pedem a cessação da "agressão imperialista contra o povo líbio" e colocam condições para apoiar o retorno de Honduras à OEA (Organização dos Estados Americanos).

"O Foro de São Paulo reivindica a cessação da agressão imperialista contra o povo líbio, começando com a suspensão imediata dos bombardeios", assinalou a nicaraguense Arlen Vargas ao ler a declaração final do encontro, que reuniu mais de 40 de partidos de esquerda de 32 países da América Latina e Caribe, África, Ásia e Europa.

A declaração também expôs "a necessidade de uma cessação do fogo por ambas as partes em conflito dentro da Líbia, pondo fim ao confronto fratricida, a fim de alcançar uma solução pacífica para a guerra civil".

A Líbia registra um sangrento conflito desde fevereiro, quando protestos e levantamentos de rebeldes que exigiam a saída do líder do país, Muammar Gaddafi, foram reprimidos pelo regime líbio, o que levou ao início de uma intervenção militar internacional no fim de março.

Em outro ponto da declaração, o Foro assinalou que só apoiará o retorno de Honduras à OEA se forem cumpridas as reivindicações da FNRP (Frente Nacional da Resistência Popular), relacionadas à segurança física e jurídica do derrubado ex-presidente hondurenho Manuel Zelaya, que participou do encontro.

Por outro lado, os partidos de esquerda manifestaram que esperam triunfar nas eleições presidenciais que serão realizadas este ano na Argentina, Guatemala, Nicarágua e Peru.

O Foro também felicitou "por sua coragem e sua vocação indeclinável para a democracia" o presidente do Equador, Rafael Correa, pelo "inquestionável" triunfo obtido no referendo para o estabelecimento de políticas "que aprofundem o processo de mudanças vivido" nesse país.

Além disso, exigiram o fim do bloqueio econômico com relação a Cuba, o fechamento da prisão de Guantánamo e a libertação de cinco cubanos acusados de espionar nos Estados Unidos.

O secretário-executivo do Foro de São Paulo, o brasileiro Valter Pomar, confirmou que a Venezuela será a sede da 18ª edição do encontro, em 2012, que terá como tema central: "O desafio da integração política e econômica dos povos da América Latina".

Participaram do Foro, entre outros, o anfitrião e presidente da Nicarágua, Daniel Ortega; o ex-governante hondurenho Manuel Zelaya; o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro; a Nobel da Paz Rigoberta Menchú e o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba, Ricardo Alarcón.

Já o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva marcou presença na quinta-feira.

 

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