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26/05/2011 - 02h46

Ministro palestino acusa Israel de optar por confronto

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DA EFE

O chefe da diplomacia palestina, Riad al Maliki, acusou Israel nesta quinta-feira de optar pelo "confronto", referindo-se ao discurso do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, perante o Congresso dos Estados Unidos, em Washington.

"Israel fechou todas as portas para a negociação", mas a Palestina está aberta a conversar desde que Netanyahu aceite "a solução dos dois Estados, as fronteiras de 1967 e a partilha de Jerusalém", disse Maliki no marco da reunião ministerial do Movimento de Países Não-Alinhados (NOAL), realizada na ilha indonésia de Bali.

Maliki assegurou que os palestinos estão "mais que preparados" para negociar.

Em seu discurso nos EUA, Netanyahu disse que não aceitará as fronteiras de 1967 e, embora tenha se mostrado disposto a realizar "esforços dolorosos", também afirmou que é contrário ao retorno dos refugiados e que Jerusalém Oriental seja capital do Estado palestino.

Apesar da posição de Israel, o ministro palestino considerou positivo que o presidente americano, Barack Obama, ter proposto na semana passada um Estado palestino baseado nas fronteiras de 1967.

"Acreditamos que este reconhecimento está em linha com as posições da União Europeia e de muitos outros países, o que nos permitirá chegar a um consenso internacional de que as fronteiras de 1967 são um princípio sobre o qual negociar", assinalou Maliki.

O chefe da diplomacia palestina também agradeceu o apoio do Movimento de Países Não-Alinhados e destacou que o novo passo da Palestina, se as conversas com Israel não avançarem, será pedir o reconhecimento como Estado por parte das Nações Unidas em setembro.

Para isso, a Palestina necessitaria do apoio de dois terços dos 192 países que fazem parte do organismo multinacional.

O NOAL, fundado em 1961, é formado por 120 nações, após Azerbaijão e Fiji terem sido incorporados ao grupo nesta quarta-feira.

 

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