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Grécia corre o risco de não receber próxima parcela de ajuda
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A Grécia corre o risco de não receber a próxima parcela do do empréstimo no valor de 12 bilhões de euros até 29 de junho. A informação veio do primeiro-ministro de Luxemburgo e presidente do grupo do euro, Jean-Claude Juncker, nesta quinta-feira.
Segundo Juncker, o FMI (Fundo Monetário Internacional) poderá não pagar a próxima parcela caso a avaliação sobre as contas do país não sejam satisfatórias. Ele acrescentou que o FMI espera que a União Europeia assuma o suporte financeiro à Grécia, o que, segundo ele, seria impossível.
O argumento do presidente do Eurogrupo é que as avaliações do FMI sobre as contas da Grécia podem concluir que o valor a ser liberado não será suficiente para garantir a segurança financeiro do país pelos próximos 12 meses.
Mais tarde, um porta-voz de Juncker disse que se os europeus e o FMI se convencerem das novas medidas de austeridades anunciadas no início da semana pela Grécia, o país não terá problemas para receber a próxima parcela do empréstimo.
O valor de 12 bilhões de euros é parte dos 110 bilhões de euros do pacote de socorro financeiro concedido em maio do ano passado pelos vizinhos europeus e pelo FMI.
O ministro de Finanças, George Papaconstantinou, grego já havia anunciado que se o país não receber a parcela do empréstimo no mês que vem, o governo terá que suspender pagamentos, o que inclui os vencimentos da dívida. Essa medida seria um calote da Grécia junto aos seus credores.
O governo da Grécia convocou para esta sexta-feira (27) uma reunião com líderes de oposição na tentativa de conseguir apoio multipartidário ao pacote de ajuste.
AVALIAÇÃO
Uma equipe de especialistas da União Europeia e do FMI começou a discutir na quarta-feira em Atenas, o novo programa de privatizações e austeridade da Grécia para reduzir seu deficit e superar a falência.
Os analistas se reuniram com o ministro das Finanças grego, Giorgos Papaconstantinou, para revisar o ambicioso programa de privatizações e reestruturação de ativos estatais com o qual se pretende arrecadar 50 bilhões de euros até 2015, e reduzir em 20 pontos a dívida, que já alcança 153% do PIB (Produto Interno Bruto).
O programa de privatizações, alguns já previstos para os próximos seis meses, inclui serviços públicos, loterias, portos e aeroportos, bancos e empresas de telecomunicações.
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