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Otan estende ação militar na Líbia até o fim de setembro
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Os embaixadores dos países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) decidiram nesta quarta-feira prolongar até o fim de setembro a intervenção militar na Líbia, que terminaria em 27 de junho.
"A Otan e seus aliados acabam de decidir prolongar nossa missão na Líbia por mais 90 dias", afirma o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, em um comunicado. "É uma mensagem clara para o regime de [Muammar] Gaddafi: estamos decididos a prosseguir nossas operações para proteger o povo líbio."
A intervenção militar na Líbia foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para proteger os civis dos ataques aéreos de Gaddafi. A ação foi iniciada em 19 de março, implementando uma zona de exclusão aérea sobre o país. A Otan assumiu o comando das operações internacionais na Líbia, que pertencia aos EUA, em 31 de março.
Passados mais de dois meses, as forças ocidentais ainda não conseguiram impedir o avanço das tropas de Gaddafi e nem forçar a renúncia do ditador, no poder há mais de 41 anos.
Nesta terça-feira, a aliança disse ver claros sinais de enfraquecimento do regime de Gaddafi depois das últimas deserções de altos comandantes do Exército.
Nas últimas semanas, a Otan intensificou seus ataques, especialmente, sobre a capital a fim de debilitar a capacidade militar do regime. Desde que começou suas operações na Líbia, os aviões da aliança realizaram cerca de 9.000 operações, das quais mais de 3.000 foram de ataque.
Combinada à operação aérea, a Otan controla por via marítima a aplicação do embargo de armas decretado pela ONU sobre a Líbia.
A extensão da ação militar requer o apoio unânime dos 28 Estados-membros, que em março necessitaram de intermináveis reuniões para concordar sobre a ativação do dispositivo militar.
"Nossa decisão envia uma clara mensagem ao povo da Líbia: "a Otan, nossos sócios, toda a comunidade internacional, está com vocês. Estamos unidos para garantir que poderão construir o próprio futuro. E esse dia se está aproximando", afirmou Rasmussen.
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