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09/06/2011 - 12h18

Em carta, Rosário reforça apoio de Dilma à causa de Ebadi

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FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

Diante da repercussão do fato de a presidente Dilma Rousseff não receber nesta quinta-feira (9) a ativista iraniana Shirin Ebadi, 63, a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) enviou carta à iraniana para reforçar o apoio do Brasil à causa de Ebadi, ganhadora do Nobel da Paz em 2003.

"Aproveito para manifestar o perene compromisso do Estado brasileiro com a defesa e proteção da vida humana (...) bem como afirmar que nesta batalha por um mundo mais justo, sem sombra de dúvidas, a senhora, a presidenta Dilma e o Estado brasileiro se encontram no mesmo lado, no lado dos direitos humanos", afirmou Rosário em carta lida pelo deputado Roberto de Lucena (PV-SP), autor do pedido da audiência.

A ministra explicou que cumpre agenda no norte do país, e por isso não compareceu à audiência. Mas afirmou estar disposta a "regressar de pronto da região amazônica a fim de encontrá-la". Um almoço com a ministra e com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, está previsto para o início da próxima semana.

Durante a audiência, Ebadi voltou a lamentar não ter um encontro com a presidente Dilma segundo ela, a intenção seria falar sobre as leis iranianas que restringem os direitos das mulheres e implicam no prejuízo aos direitos humanos. "Eu queria contar para a presidente do Brasil, que felizmente é uma mulher, sobre essas leis. Agora que não foi possível, vocês falem para ela sobre essas leis".

O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, colocou sua agenda à disposição para recebê-la, mas o encontro ainda não está confirmado.

REPÚDIO

Ontem, o líder do PSDB na Câmara, deputado federal Duarte Nogueira (SP) apresentou requerimento no plenário da Câmara dos Deputados para aprovar uma nota de repúdio à presidente Dilma, por não receber a advogada e ativista iraniana.

O texto foi rejeitado com um placar de 293 votos contrários, 60 favoráveis e 8 abstenções.

 

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