Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/06/2011 - 11h02

Diplomata mexicana visitará suspeita de esquartejar dois homens

Publicidade

DA FRANCE PRESSE, EM VIENA (ÁUSTRIA)

Uma diplomata mexicana deve visitar nesta terça-feira a mexicana-espanhola Estibaliz C. Goidsargi, presa na Itália após confessar ter matado e esquartejado seu ex-marido e um ex-amante em Viena, na Áustria.

"Queremos saber se nossa compatriota está bem e se conta com ajuda judicial", disse Rita Vargas, representante consular da Embajada do México em Roma, à agência de notícias austríaca APA.

Detida na sexta-feira em Udine, no noroeste da Itália, Goidsargi está presa em Trieste. Ela está grávida de dois meses do atual namorado.

Alberto Lancia/Efe
Estibaliz Carranz Goidsargi é suspeita de matar e esquartejar ex-marido e ex-amante em "acessos de fúria"
Estibaliz Carranz Goidsargi é suspeita de matar e esquartejar ex-marido e ex-amante em "acessos de fúria"

A Justiça italiana deve decidir sobre a eventual extradição da suspeita à Áustria no próximo dia 20 e até lá Goidsargi permanece em prisão preventiva.

Seu ex-marido, um alemão de 30 anos, foi assassinado em 2008. Um ex-amante austríaco de 48 anos, desaparecido desde novembro de 2010, foi morto no fim do mesmo ano, segundo a polícia italiana.

Ambos foram assassinados a tiros antes de serem cortados em pedaços, que foram jogados em recipientes com cimento --encontrados mais tarde por trabalhadores no sótão do edifício onde Goidsargi tinha uma loja de sorvetes.

Pouco depois da revelação da descoberta dos corpos, Goidsargi fugiu de táxi de Viena a um hotel de Cavazzo Carnico, um povoado na Itália a cerca de 60 km da fronteira austríaca.

Sob ordem de captura em toda a União Europeia, ela fugiu novamente, desta vez em trem e até Udine, onde ficou na casa de um músico de rua que conhecia. O músico alertou a polícia depois de reparar que a mulher consultava artigos na internet sobre os corpos mutilados.

Em um interrogatório, a jovem justificou seus atos alegando "relações difíceis" com ambos os homens, que lhe causariam "acessos de fúria".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página