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Conflito entre Exército e minorias étnicas se intensifica em Mianmar
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DA EFE
O conflito entre o Exército e as minorias étnicas se intensificou em Mianmar com pelo menos 22 mortos e milhares de deslocados nas regiões controladas pelas guerrilhas, informou nesta quarta-feira a imprensa da dissidência.
No norte do país, pelo menos 20 pessoas morreram e duas mil cruzaram a fronteira com a China nos combates travados desde a quinta-feira passada entre os soldados e a guerrilha Kachin perto do local onde engenheiros chineses e birmaneses constroem uma represa.
Os combatentes chegaram a um acordo para permitir a repatriação dos trabalhadores chineses da represa de Tapai, cercada pelos rebeldes do Exército Independente Kachin (KIA), indicou o diário "Irrawaddy".
O porta-voz do KIA, La Na, assinalou que cerca de 20 caminhões do Exército birmanês se deslocaram à zona com soldados e prisioneiros obrigados a realizar trabalhos forçados.
"Lançamos a ordem de uma resistência total perante os atos de guerra dos soldados do regime birmanês", declarou Aung Din, um alto comando do KIA, após anunciar que chegou ao fim o tempo de negociações.
A guerrilha Kachin, formada por oito mil combatentes, rompeu no ano passado o cessar-fogo assinado com o governo em 1994.
Na terça-feira, os enfrentamentos entre os soldados e os rebeldes da minoria karen causaram a morte de um militar birmanês e de uma jovem, assim como dezenas de feridos.
Pelo menos 200 aldeães tiveram que fugir para a Tailândia desde o fim de semana passado através da passagem fronteiriça das Três Divindades, no sudeste birmanês, devido aos combates.
Na semana passada, o Exército tailandês negociou um cessar-fogo na fronteira que foi rompido pelos guerrilheiros karen quando exigiram a retirada dos soldados birmaneses da passagem das Três Divindades.
Cerca de 100 mil pessoas foram deslocadas nos últimos meses no estado de Shan, onde as autoridades birmanesas atacaram várias aldeias em uma tentativa de tomar o controle, segundo a agência "Shanland News".
Algumas das guerrilhas, como o Exército do Estado Shan-Norte (SSA-N) e o KIA, romperam recentemente as tréguas estipuladas nas décadas de 80 e 90 com as autoridades birmanesas, enquanto grupos como o Exército de Libertação Nacional Karen (KNLA) já pegam em armas há mais de cinco décadas.
A Junta Militar de Mianmar cedeu o poder a um governo civil em março, quatro meses depois das eleições vencidas pelo partido afim dos militares em meio à falta de transparência denunciada pela ONU e a maioria dos grupos opositores.
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