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20/06/2011 - 12h15

FMI cobra maior cooperação na Europa para enfrentar crise

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DA EFE, EM WASHINGTON

O FMI (Fundo Monetário Internacional) afirmou nesta segunda-feira que é preciso maior "coesão e cooperação" na Europa para enfrentar a crise nos países periféricos e pediu esforço redobrado para conseguir uma união monetária mais sólida.

"A rápida implementação do compromisso de aumentar a EFSF (Facilidade Europeia de Estabilidade Financeira, em tradução livre) e uma maior extensão de seus potenciais usos enviaria um sinal claro que os países-membros farão o que for necessário para proteger a estabilidade da zona do euro", afirmou o FMI.

O fundo insistiu em um relatório sobre as políticas dos países da zona do euro em que é "essencial" colocar fim ao "improdutivo" debate sobre reestruturação da dívida.

O organismo destacou que é necessário evitar a impressão de que a ajuda financeira aos países europeus com problemas está condicionada à reestruturação da dívida.

O fundo classificou de "fundamentais" as políticas para frear o contágio derivado dos países que sofrem crise de dívida soberana.

Os economistas do FMI consideram que inclusive é possível conter a crise nos países periféricos, é preciso iniciar uma ampla agenda de políticas para impulsionar o crescimento e conseguir uma união monetária mais sólida.

"A recuperação em andamento é saudável a partir de muitos pontos de vista, com crescimento mais equilibrado nas economias centrais", destacou o FMI, que indicou que existe uma menor dependência do apoio público.

Mesmo assim, o organismo considera que é necessário aumentar "de forma significativa" o crescimento potencial.

Para isso, o fundo acredita ser preciso reforçar o sistema bancário, desenvolver os mercados de capital e conseguir uma maior integração econômica e financeira.

O FMI também recomenda em seu relatório reforçar a governabilidade econômica.

"Nas economias não centrais são inclusive mais importantes as reformas estruturais para reconstruir a competitividade, reavivar o crescimento e combater o desemprego", destacou o FMI.

 

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