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10/07/2011 - 18h10

Opositores protestam e pedem renúncia do ditador do Iêmen

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A oposição iemenita convocou neste domingo novas manifestações, enquanto o ditador Ali Abddullah Saleh, hospitalizado na Arábia Saudita, declarou que o plano de transferência de poder apresentado pelos países do Golfo é uma saída para a crise em seu país.

"A iniciativa de Golfo e o comunicado da ONU são as bases para uma saída para a crise atual", admitiu Saleh, que até agora negou-se a assinar esse plano, ao mesmo tempo em que a oposição parlamentar convocou uma intensificação da revolta pacífica contra seu regime.

Khaled Abdullah/Reuters
Centenas saíram às ruas do Iêmen em protestos pela renúncia do ditador Ali Abdullah Saleh, internado em Riad
Centenas saíram às ruas do Iêmen em protestos pela renúncia do ditador Ali Abdullah Saleh, internado em Riad

No fim de junho, a ONU (Organização das Nações Unidas) enviou uma equipe para investigar violações de direitos humanos no país.

O plano de saída da crise defendido pelo Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) prevê que Saleh, no poder desde 1978, renuncie um mês depois de sua assinatura, em troca de uma imunidade para ele e seus assessores.

Neste domingo, Saleh se reuniu com John Brennan, enviado especial dos EUA, na capital da Arábia Saudita, Riad, onde trata há mais de um mês de ferimentos que sofreu em um atentado.

Milhares de iemenitas organizaram na sexta-feira uma oração pelo presidente Saleh, um dia depois de seu discurso pela televisão, enquanto os opositores se manifestavam na capital Sanaa.

Com o rosto queimado e o corpo coberto de ataduras, Saleh fez, na quinta-feira, sua primeira aparição na TV pública do país desde o atentado a bomba ocorrido no dia 3 de junho.

Em seu pronunciamento de poucos minutos, Saleh pediu pelo diálogo, mas não fez menção alguma ao seu possível retorno ao Iêmen.

 

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